Pés que excitam: entenda o que há por trás da podolatria e como praticá-la
De Universa, em São Paulo*
03/10/2025 19h00
A podolatria, ou atração sexual por pés, é um dos fetiches mais comuns entre os desejos considerados menos usuais. Estima-se que quase metade das pessoas que se identificam como fetichistas tenham os pés como objeto de desejo. Essa preferência pode surgir desde a infância, quando, de forma inconsciente, experiências e associações erotizam certas partes do corpo, incluindo pés.
O fetiche não é limitado a práticas físicas explícitas: envolve desde a admiração estética dos pés — toque, cheiro e aparência — até comportamentos mais intensos que podem incluir submissão e dominação, criando uma dinâmica de poder e devoção. A podolatria pode ser explorada tanto de maneira leve quanto em contextos mais elaborados de BDSM, sempre respeitando limites e consentimento.
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Como a podolatria se manifesta
Admiração e cuidado: muitos praticantes sentem prazer simplesmente ao observar, tocar ou massagear os pés do parceiro ou parceira. Esse gesto pode ser acompanhado de beijos e carícias, criando intimidade e conexão erótica.
Submissão e adoração: algumas pessoas incorporam o fetiche a práticas de submissão, ajoelhando-se aos pés do parceiro ou parceira como forma de demonstração de devoção. Essa dinâmica envolve troca de poder consensual, estimulando a excitação de ambos.
Exploração sensorial: lambidas, mordidas leves e uso de óleos ou cremes podem intensificar a experiência, sempre com atenção à higiene e ao conforto. A estimulação sensorial dos pés pode ser altamente erótica, pois a região é rica em terminações nervosas.
Dicas para praticar de forma segura
Higiene é essencial: lave os pés antes e depois das práticas sexuais para evitar infecções. O uso de cremes, óleos ou lubrificantes deve ser seguro e apropriado para a pele.
Consentimento é fundamental: toda atividade deve ser acordada previamente. Conversar sobre limites, preferências e sinais de conforto ou desconforto garante uma experiência prazerosa.
Introdução gradual: quem tem curiosidade pelo fetiche pode começar com massagens ou toques leves antes de avançar para práticas mais intensas, observando sempre o conforto de ambos.
Explorar a criatividade: a podolatria pode ser combinada com outras fantasias, como jogos de poder ou roleplay, tornando a experiência mais rica e excitante, sem que se torne obrigatória para o prazer.
Limites claros: o fetiche só se torna problemático quando passa a ser o único meio de alcançar prazer sexual. Manter uma vida sexual diversificada evita que a prática se torne dependente ou compulsiva.
*Com informações de matéria publicada em 21/12/2020