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Mari Palma conta como começou na Globo: 'Escondida dos pais'

21/09/2025 05h30

A trajetória profissional de Mari Palma é marcada por autenticidade e superação, afirmou a jornalista no Desculpa Alguma Coisa, do Canal UOL.

Ela contou que começou a carreira na Globo aos 19 anos, ainda estudante, e buscou oportunidades por conta própria, enfrentando dificuldades financeiras na juventude.

Eu entrei na Globo em 2008, eu tinha 19 anos. Segundo ano da faculdade, eu fiz o processo seletivo escondido dos meus pais, porque a gente estava meio ferrado de grana na época. Eu estudava com bolsa na faculdade.Mari Palma

A jornalista lembrou que a família enfrentava cortes de luz, e ela dependia de bolsas de estudo. O apoio dos pais foi fundamental para seguir no jornalismo, área escolhida por influência do pai.

Ela destaca a passagem pelo G1, onde ganhou projeção nacional com o quadro "G1 em 1 minuto". O reconhecimento se refletiu até mesmo no pai, abordado em locais públicos como "pai da Mari", contou ela.

Na CNN Brasil, Mari enfrentou o desafio de apresentar um jornal ao vivo durante a pandemia. Mais tarde, encontrou espaço para explorar o entretenimento e ampliar sua presença nas redes sociais. "Hoje é isso, eu tenho esse espaço de liberdade e criação muito grande lá dentro".

Mari Palma relembra morte do pai: 'Passei um ano no fundo do poço'

Após a morte de seu pai, em 2021, a jornalista Mari Palma só saía do quarto para trabalhar. Perdeu o ânimo nas atividades que antes despertavam prazer, mas dizia para si mesma que o comportamento era normal para uma pessoa que se considera caseira.

A situação perdurou até o início do ano seguinte. "Ficava no meu quarto pedindo comida e vendo série. Passei um ano no fundo do poço", contou ela.

Um câncer nos rins foi a causa da morte de Luiz Palma, em 2021. A jornalista homenageou o pai com tatuagens inspiradas em músicas dos Beatles, que ele amava, além de objetos marcantes da convivência, como o rádio de pilha dos jogos do Corinthians. Desde criança, Mari tinha o hábito de narrar as partidas do time para o pai, que era cego.

A jornalista conta que a pandemia dificultou o acompanhamento médico do pai, que tinha histórico de câncer e outras doenças crônicas. O diagnóstico tardio levou a uma rápida piora do quadro. "Ele morreu no dia 13 de março. Três meses depois de descobrir, foi muito difícil", relembrou.

O processo de cura do luto, segundo Mari, envolveu esforço intencional para retomar atividades e buscar prazer no cotidiano. O exercício físico foi um dos pilares que fizeram com que ela "saísse do automático", afirmou a jornalista.

Mari contou que se inscreveu em aulas regulares de circo e Muay Thai, além de aulas de dança com a mãe. "Eu agarrei o exercício. Hoje, sou uma pessoa que não larga o exercício de manhã por nada", disse ela.

Eu passei um ano bem no fundo do poço, até o final do ano, de 2021. Eu saía do quarto só pra trabalhar. Ficava pedindo comida e vendo série, e dizia que é porque eu era assim. Depois, no começo de 2022, eu comecei a querer voltar pra vida de novo. Mari Palma

De religião espírita, Mari disse que sente sinais da presença paterna em vários detalhes do cotidiano. "Às vezes, entro em um lugar e começa a tocar Beatles. Eu já tinha uma relação muito forte com a espiritualidade antes de ele morrer, e depois, eu acredito realmente que tem mais coisa e que meu pai se mantém presente de várias maneiras".

O Canal UOL também está disponível na Claro (canal nº 549), Vivo TV (canal nº 613), Sky (canal nº 88), Oi TV (canal nº 140), TVRO Embratel (canal nº 546), Zapping (canal nº 64), Samsung TV Plus (canal nº 2074) e no UOL Play.

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