Sexo por 100 dias? Eles toparam o desafio após 30 anos de casados

Eles levam uma vida de convivência intensa. Além de estarem juntos há 30 anos, trabalham lado a lado, dividindo o mesmo escritório. Para o sexo, o clima precisa estar propício. Além de ativar o modo "tesão turbo", também aprenderam a resolver qualquer diferença antes de irem para a cama.

"Quando vamos 'namorar', precisamos deixar de lado os problemas, o cansaço... Não pode falhar. A ciência mostra que faz bem para a saúde e para o coração", diz Rodrigo Pardi.

"Já passamos dos 100 dias"

Ao contarem a amigos sobre o desafio, alguns casais se animaram, mas a maioria desistiu no meio do caminho. Rodrigo e Leila, no entanto, nunca pensaram em parar. Na verdade, os 100 dias já ficaram para trás — e eles continuam firmes.

No início, Rodrigo achava que seria impossível. "Os primeiros dias foram empolgantes, mas depois vieram momentos em que a vontade nem sempre aparecia. Mesmo assim, para nós, era mais do que sexo. Era sobre conexão, carinho, entrega, reencontro."

Leila admira o pique do marido para encarar essa maratona de orgasmos. Ela mesma disse que "brocharia" se fosse homem. Ainda mais porque o casal precisa encontrar momentos alternativos para transar em casa.

É bem cansativo. Temos uma filha de 12 e um filho de 28 anos. Precisamos ajustar os horários para não sermos interrompidos Leila Pardi

Os momentos íntimos acontecem geralmente de madrugada — seja após os longos percursos com o grupo de patins ou depois das baladas de música eletrônica que o casal costuma frequentar.

Contagem regressiva como incentivo

Para eles, alcançar os 50 dias foi um marco. "A partir dali, a contagem virou regressiva. E, nos dias mais cansativos, era esse pensamento que nos motivava a continuar", conta Rodrigo.

Para o casal, sexo vai além da penetração. Cansados ou não, envolve carinho, beijos e muitas preliminares. Isso mantém o desejo aceso até fora da cama, onde o afeto se tornou constante.

Toda hora quero agarrá-la, beijá-la. Esses carinhos são muito gostoso Rodrigo Pardi

Com os 100 dias superados, eles não quiseram parar — e nem têm planos de interromper esses momentos diários. Recomendam a experiência, pois sentiram uma melhora na intimidade, no carinho e na conexão.

"Antes, às vezes, passávamos uma semana sem transar. Agora percebemos que todos os dias também pode ser gostoso. A gente ri, se diverte, pergunta: 'Será que hoje vai rolar?'. E, no fim, sempre nos surpreendemos. Vale a pena. Eu indicaria", conclui Leila.