'Meu filho voltou à vida depois de 5 paradas cardíacas, um milagre'
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Thaina Jackeline conta da angústia que viveu após seus filhos gêmeos, Lucas e Isaque, ficarem doentes quando tinham apenas seis meses de vida, no novo episódio de 'Amar + Materna', programa apresentado por Mariana Kupfer que vai ao ar toda segunda-feira no YouTube de Universa e toda sexta às 22h30 no Canal UOL.
Os primeiros sintomas se confundiam com um resfriado. Eles tiveram febre e ela percebeu que Isaque estava ficando com cada vez mais dificuldades para respirar, então decidiu levá-los ao hospital. Chegando lá a médica disse que se tratava de uma virose e Thaina voltou com os filhos para casa.
No mesmo dia, a mãe decidiu levar Isaque para outro hospital, pois sentia que o filho não estava bem. Chegando lá, o menino foi internado às pressas, pois já estava com dificuldades para respirar e a equipe médica entendeu que seu estado era grave.
O diagnóstico era preocupante. Isaque estava com bronquiolite, uma infecção viral, comum em bebê, que inflama os bronquíolos e pode causar dificuldade respiratória, além de broncoespasmo, condição que provoca a contração dos músculos que envolvem os brônquios, causando estreitamento das vias áreas e dificultando a passagem do ar.
Não demorou para que as complicações começassem: durante os primeiros três dias de internação, Isaque teve cinco paradas cardíacas. "O médico falou que não sabia se meu filho iria resistir", conta Thaina.

Após a última parada, a mãe chegou a receber a notícia de que o filho tinha morrido, pois ele não respondia mais às tentativas de reanimação.
Outras mães que estavam na recepção da UTI (unidade de terapia intensiva) acolheram Thaina. "Elas me ampararam e me acalmaram. Não tive reação, não chorei, só tentava entender o que estava acontecendo", lembra. Depois, ela chegou a passar mal e precisou receber atendimento médico.
Quando a equipe médica já tinha desistido de reanimá-lo, Isaque voltou à vida. Depois disso, ainda ficou 3 meses internado na UTI. "Mesmo em coma, eu conversava com ele, segurava a mãozinha dele, e tirava fotos de todos os momentos. Fiquei muito tempo sem pegar ele no colo", conta a mãe.
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