Dica pra Fernanda Lima: transar com hora marcada pode ajudar o casal

Nesta semana, Fernanda Lima deu o que falar ao comentar que está tendo pouco sexo no casamento com Rodrigo Hilbert. Atarefados, eles estão sem tempo pra se dedicarem a isso, mas uma solução é simples: agendar as transas. Há uma crença generalizada, fomentada principalmente por novelas, livros e filmes românticos, de que sexo bom é aquele que acontece espontaneamente.

Infelizmente, aqueles que se relacionam há anos raramente encaram uma experiência assim. A correria e o estresse do dia a dia, em especial na rotina de quem tem filhos, impedem maiores arroubos sexuais. Na verdade, até partir para uma transa bem basiquinha é algo complicado.

É aí que deve entrar em cena o sexdating, que nada mais é do que marcar dia e horário para transar. À primeira vista, a estratégia pode parecer pouco romântica e meio artificial, mas acredite: ela pode ser uma boa alternativa para melhorar a vida sexual de muitos casais. Duvida? A gente lista algumas razões:

É preciso assumir compromisso com a própria sexualidade

Trate a sua sexualidade como se fosse um compromisso na agenda, mesmo. Reflita: quantas vezes você se vê correndo apenas atrás daquilo que é urgente, nunca do que é importante de fato? E sexo é importante! Trabalho, cuidados com os filhos, tarefas domésticas, compromissos sociais, visitas à família, atividades físicas...

Tudo isso, é claro, faz parte da vida, mas é preciso encontrar uma brecha para a vida a dois. Acontece que, se você ficar esperando um momento propício ou de folga, não vai transar nunca. Por esse motivo, planejar o sexdating é fundamental —ainda mais para quem tem de lidar com a imensa logística que envolve os encargos com crianças.

Sem o sexdating, a tendência é adiar, adiar, adiar...

A gente marca hora pra tudo: cortar o cabelo, ir à sessão de terapia, encontrar com os amigos, conversar com a professora do filho. Mas como o par está sempre em casa, disponível no travesseiro ao lado, acabamos adiando o sexo para o outro dia.

Afinal, se não transamos hoje podemos transar amanhã ou depois e assim vai. Então, marcar um dia e um horário para o sexo pode trazer de volta ao casal uma experiência muito prazerosa que às vezes ficou perdida. Trata-se não só do prazer sexual, mas de uma vivência de intimidade, entrega e troca de afeto.

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O sexdating permite quantidade e qualidade

A qualidade de cada transa é importante, mais do que a frequência com que o casal faz sexo. Entretanto, a qualidade fica comprometida se a regularidade é mínima. Há risco de afastamento e perda de intimidade, o que dificultará ter um sexo prazeroso.

Marcar o dia, o horário, escolher uma roupa especial, pensar no que vão comer, beber e fazer são atitudes que alimentam a fantasia do casal, aumentando o vínculo. Isso tornará a vida sexual a dois fantástica.

Agendar a transa combate a preguiça

É válido repetir que o ritmo do nosso dia a dia está cada vez mais eletrizante e estressante. Como se não bastasse o fato de que as pessoas têm inúmeras coisas a fazer, a tecnologia acaba nos impondo mais e mais tarefas. Os casais vão deitar, em geral, quando já estão acabados, pois ficam até o último minuto envolvidos em afazeres no computador ou celular.

Difícil ter ânimo para namorar desse jeito, pois o tesão não brota espontaneamente em quem está exausto. A única forma de enfrentar essa preguiça é o sexdating, uma tática excelente para o amor maduro (que já passou a fase inicial da paixão).

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Marcar permite que as pessoas passem as horas anteriores fantasiando, imaginando, se preparando...

Nosso maior motivador sexual fica no cérebro. Portanto, pensar em sexo, planejar o sexo e se imaginar fazendo sexo ativa o nosso desejo e a nossa sensualidade.

O sexdating ajuda cada um a se conectar com seu lado erótico, a se preparar para o encontro, a arquitetar o cenário e ainda leva o casal a trocar mensagens picantes ao longo do dia.

O desejo e o prazer surgem durante a prática

Marcar na agenda um horário para correr ou fazer ioga é algo comum para todos. No entanto, marcar uma hora para fazer sexo é algo difícil de imaginar para a maioria das pessoas. Após duas volta no parque ou vinte minutos de ioga, as endorfinas entram em ação e a falta de vontade vai embora —com o sexo, não é diferente.

Nele, o prazer também surge durante a prática, mesmo que antes a disposição não seja muito grande: uma vez iniciado o ato, surge a vontade de obter mais.

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Fontes: Christian Thiel psicólogo e autor do livro "Mulheres querem sexo, homens sempre têm dor de cabeça" (Ed. Cultrix); Priscila Junqueira, psicóloga especialista em Sexologia pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); e Regina França, terapeuta de casal e família.

*Com matéria publicada em 24/09/2018

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