Coconut: técnica promete mais prazer no sexo com movimentos do quadril

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Um truque curioso, conhecido como "coconut", tem ganhado popularidade entre pessoas que desejam sair da rotina e explorar novas formas de prazer durante o sexo. A técnica consiste em mover o quadril simulando a escrita da palavra "coconut" (coco, em inglês), letra por letra, durante a posição em que a mulher está por cima, também chamada de cowgirl.
Apesar de parecer inusitado, o método se tornou popular justamente por ser simples, acessível e proporcionar estímulos diferentes ao corpo. Segundo especialistas, essa movimentação ativa áreas do canal vaginal que normalmente são pouco exploradas, o que pode intensificar o prazer - tanto para quem está em cima quanto para quem recebe a penetração.
Como funciona na prática
Na hora da relação, a dica é se concentrar nos movimentos circulares e angulares, como se o quadril estivesse desenhando as letras da palavra. Não é necessário fazer isso com perfeição ou velocidade — o importante é que o corpo se mova de forma fluida e confortável. A variação de ritmo, intensidade e direção pode gerar novas sensações que fogem do tradicional vai e vem da penetração.
Para quem está começando, vale começar com calma. Especialistas indicam usar lubrificante íntimo para facilitar o deslizamento, além de estar atenta aos próprios sinais de prazer. O ideal é combinar a técnica com outros movimentos e explorar também as contrações e relaxamentos do assoalho pélvico, o que pode potencializar ainda mais a experiência.
Foco no prazer
O "coconut" é interessante por estimular diferentes regiões do canal vaginal, como as laterais e a entrada da vagina. Os movimentos vão além do clássico para cima e para baixo e permitem que a mulher explore seu corpo com mais consciência e prazer.
Vale lembrar que a técnica não se limita a casais heterossexuais. Casais de mulheres também podem se beneficiar do movimento, desde que estejam posicionadas de modo que estimule os pontos certos. Tudo no sexo pode ser adaptado, desde que com respeito e consentimento.
A principal recomendação é que o foco esteja no prazer e na conexão com o parceiro ou parceira, e não na execução perfeita das letras. Errar uma curva ou improvisar não compromete a experiência — pelo contrário, pode até deixá-la mais leve e divertida.
Fontes: Ana Gehring, fisioterapeuta pélvica; e Nany Maravilha, sexóloga e professora de pompoarismo
*Com matéria publicada em 18/11/2021
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