Aliado no prazer: 5 tabus sobre lubrificante que precisamos rever

Apesar de ser um dos itens mais úteis para melhorar a experiência sexual, o lubrificante íntimo ainda é cercado de mitos, preconceitos e desinformação. Muita gente ainda associa o produto exclusivamente ao sexo anal ou a uma suposta "falta de excitação", especialmente quando falamos do corpo feminino. Mas essa visão limitada impede que casais explorem todo o potencial sensorial que o produto oferece.

Na prática, o lubrificante pode — e deve — ser usado em diversas situações: desde relações com penetração vaginal, passando por massagens íntimas, até como complemento em momentos de sexo oral. Ele torna o toque mais confortável, reduz atrito e pode inclusive estimular o desejo, trazendo novas sensações ao encontro sexual.

Para entender por que o lubrificante ainda causa tanta polêmica e como ele pode ser um verdadeiro aliado na busca por mais prazer, Universa desmistifica os principais tabus e explica por que o gel deve fazer parte da rotina sexual.

Se a mulher quer usar lubrificante, não é porque não está excitada

A lubrificação varia entre as mulheres e não quer dizer que ela não esteja sentindo prazer. Ela depende de muitos fatores, como o dia do ciclo menstrual, o bem-estar emocional... Quando se usa preservativo masculino, também é normal que a lubrificação vaginal diminua com a fricção, que a camisinha resseque.

É nessa hora que entra o produto: ele pode ser passado na vulva e na glande peniana.

Com sabor e efeitos diferentes em lubrificantes, pode ser "atrativo"

A ideia de usar lubrificante pode ser um estímulo para os parceiros tentarem inovar e experimentar na hora H. Não curte tanto sexo oral? Conversando com o parceiro e testando alguns produtos com sabor, a prática pode ficar mais interessante.

É preciso, no entanto, ter atenção a itens que sejam aprovados pela Anvisa e que não alterem o pH vaginal. É recomendado orientação médica para a escolha do produto.

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Homem também precisa ter lubrificante em casa

É comum os homens terceirizarem a compra de lubrificante, mas ter em casa é um ato de cuidado com a parceira ou parceiro, para proporcionar o melhor para a outra pessoa.

Se você acredita que cuspe e saliva podem ser usados na vulva ou no ânus antes da penetração, aqui vai o alerta: não é recomendado e não substitui o lubrificante na fricção. Nem mesmo outras soluções alternativas, como óleos comuns para o corpo, loções e óleo de coco (ele pode comprometer a eficácia de preservativos feitos de látex).

Não vale só para anal, apesar de ser fundamental na prática

A região anal não tem lubrificação natural. Por isso, o sexo com penetração anal precisa de doses de lubrificante, que podem ser reaplicadas durante o ato, caso haja necessidade.

Sugerir o uso para o par deve ser natural

Os parceiros devem entender que é algo bom, que pode ajudar no orgasmo. Há, inclusive, alguns que retardam a ejaculação. Mostrar as funções, dizer que quer experimentar é válido, porque essas ferramentas otimizam as relações e as pessoas precisam ter liberdade para usar.

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Aproveite para mostrar a possibilidade do uso ao parceiro, o que pode ser satisfatório para todos os envolvidos.

Fonte: Gabi Benvenutti, sexóloga e escritora

*Com matéria publicada em 8/1/2022

Lubrificantes íntimos para conhecer

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