Masturbação que desliza fácil: como chuveirinho e gelo estimulam área

Não precisa daquelas banheiras cinematográficas ou de produtos eróticos para conseguir ter prazer na masturbação e chegar ao orgasmo. O uso do chuveirinho dentro do box para "sensibilizar" a área, uma das imagens mais comuns quando se fala desse momento íntimo feminino, pode ser uma técnica fácil para a mulher que quer descobrir o próprio corpo.

A forma de se masturbar sem usar as mãos propriamente, aliás, pode ser variada: cruzar as pernas para estimular a região ou usar um travesseiro para roçar as pernas também dão resultados bem satisfatórios. Nesta lista, também entra o estímulo com jato d'água, principalmente se a mulher tem alguma dificuldade para se tocar — colocar a mão na vulva, introduzir dedos na vagina ou deslizá-los por cima.

Explorar sensações

O chuveirinho talvez não seja a forma mais comum para se masturbar, mas muitas mulheres descobrem essa capacidade assim. Ele também pode servir para quem não se sente bem em se tocar, por conta dos tabus da sexualidade feminina, e quer ter prazer mesmo assim.

Explorar a sensação que pedras de gelo podem causar na pele também é uma técnica para se masturbar — inclusive para que a mão escorregue mais fácil. É possível usar as pedrinhas para estimular a região (com o cuidado de não irritar a pele) ou molhar os dedos com na água gelada para promover um toque "gelado" na área genital.

Vale dizer que não são indicados objetos que possam machucar, que possam perfurar ou não sejam limpos adequadamente. Se for usar algum objeto, prefira o vibrador, que é anatômico.

Masturbação precisa de fantasia sexual

Apesar de existirem macetes para se masturbar e ter uma experiência gostosa, o prazer está diretamente ligado à mente. O que importa mais na masturbação não é a técnica para tocar o genital, mas a cabeça. É ela que deve estar conectada a fantasias sexuais.

Existem mulheres que podem se tocar, inclusive com vibradores, e não sentir nada. É que o genital responde a um estímulo cerebral e, se for feita apenas a movimentação mecânica, não vai ter efeito mesmo.

Fonte: Carolina Ambrogini, ginecologista e criadora do Projeto Afrodite, centro de sexualidade feminina do departamento de ginecologia da UNIFESP

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*Com matéria publicada em 7/12/2019

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