'Falei que queria ser mãe adotiva desde o primeiro encontro com meu marido'
'Amar + Materna', é o programa apresentado por Mariana Kupfer que vai ao ar toda segunda-feira no YouTube de Universa e toda sexta às 20h no Canal UOL. No episódio desta semana, Mayara Coraci conta que sempre sonhou em ser mãe adotiva e de como foi sua jornada até a adoção dos três filhos, Otávio, Henrique e Melina.
"Desde o primeiro encontro com meu marido, eu já falei do meu desejo de adotar", conta. Quando os dois decidiram iniciar o processo de adoção, levou cerca de um ano até que eles se tornassem aptos para entrar na fila que os levariam até os seus filhos.
Durante esse período, eles participaram de cursos de preparação para entenderem o processo e quais os desafios da adaptação entre a nova família. "A adoção sempre fez parte da minha vida, o meu pai e minha mãe são adotados", afirma Mayara.
Levou apenas seis horas desde o momento em que ela e o marido entraram oficialmente no cadastro nacional de adoção até a primeira ligação informando que eles já estavam aptos para o processo e que podiam conhecer os filhos.
"Eles falam umas coisas pelo telefone que, na minha opinião enquanto mãe, é para você falar não. Disseram que meu filho não falava muito bem, que ia precisar de fono, e que minha filha era muito pequena - ela chegou com três anos, mas com o peso de um", conta Mayara.
Ela chama de "dia do parto" o momento em que o casal foi até o abrigo encontrar os filhos. "Pedi pra conhecer um de cada vez. Foi muito especial porque eu consegui falar com cada um a seu tempo. Eles nasceram para mim cada um à sua maneira", afirma Mayara.
Ela diz que tudo fluiu naturalmente com as crianças e que a identificação entre eles e a nova família foi instantânea. "Eles falaram mamãe e papai desde o primeiro momento", revela a mãe.
Mayara diz que se realiza ao cuidar da rotina dos filhos, desde levá-los ao médico, fazer a lição de casa ou acompanhá-los no balé e nos esportes.
"Meus filhos ficaram encantados com coisas simples, como poder abrir a geladeira, escolher o que vai comer, como poder repetir a salada. E foram muitas primeiras vezes, porque tinham coisas que eles nunca tinham feito", afirma.
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