Chocolate, BDSM e traição: as manias e escândalos sexuais de mitos do rock

Sexo e rock sempre formaram uma combinação explosiva, como provam as experiências vividas por celebridades como Janis Joplin, Mick Jagger e Axl Rose. A seguir, conheça 11 histórias sexuais envolvendo estrelas da música que deram o que falar.

Janis Joplin (1943-1970)

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Imagem: Divulgação

A musa da geração "paz e amor" era viciada em sexo e não fazia a menor questão de esconder isso, tanto que declarou-se "simplesmente sexual". De apetite insaciável, chegou a admitir que foi para a cama com quase 2.000 homens e centenas de mulheres. Entre as histórias curiosas e reveladoras da cantora, está a de uma viagem de trem que terminou na maior frustração: ela conseguiu transar com apenas 65 dos 365 homens que estavam a bordo.

Lou Reed (1942-2013)

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Imagem: Reprodução

O roqueiro nunca escondeu o fascínio por temas sexuais controversos, como sadomasoquismo e prostituição. Tanto que o nome de sua banda, Velvet Underground, foi inspirado no título de um livro sobre parafilias. Desde a adolescência, Lou se proclamava bissexual —e sua família chegou a submetê-lo a um tratamento psiquiátrico para "curá-lo". Nos anos 1970, ele se apaixonou à primeira vista pela trans Rachel, com quem viveu durante três anos. A namorada foi inspiração do álbum "Coney Island Baby" (1976), chegou a acompanhá-lo em turnês e posou ao lado dele para a revista "Penthouse".

John Lennon (1940-1980)

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Imagem: Divulgação/Bob Gruen

Embora pregasse a paz mundial em entrevistas e canções, o ex-beatle sempre foi um parceiro abusivo e violento —agrediu tanto a primeira mulher, Cynthia, como a segunda, Yoko Ono— além de ser um pai ausente. Também gostava de mentir sobre suas aventuras amorosas e sexuais, sempre se colocando no papel de "romântico". Ele contava, por exemplo, que tinha se apaixonado por Yoko à primeira vista, quando, na verdade, ela é quem correu atrás dele durante meses. Yoko, por sua vez, costumava se referir ao pênis do marido como "wonky", que, numa tradução livre, quer dizer "fragilzinho".

Axl Rose

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Imagem: Felipe Branco Cruz /UOL

Numa entrevista à revista "Rolling Stone", em 1992, Axl revelou que durante a infância aprendeu a acreditar que mulheres e sexualidade eram coisas "más". Por testemunhar frequentemente a mãe sendo agredida pelo padrasto, ele sempre associou o amor à violência doméstica. Não à toa, colecionou relacionamentos destrutivos e brutais e também não dava muita a bola para os namoros dos amigos, entre os quais os parceiros de banda. Os ruídos sexuais ouvidos na faixa "Rocket queen" do álbum "Appetite for Destruction" (1987) são de Axl transando no estúdio com Adriana Smith, namorada do baterista Steven Adler.

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Patti Smith

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Imagem: Robert Mapplethorpe Foundation

Poeta, cantora, compositora e artista plástica, a americana de Chicago viveu durante anos com o fotógrafo Robert Mapplethorpe (1946-1989), homossexual assumido que gostava de retratar o universo sadomasoquista de Nova York entre os anos 1960 e 1970. Feminista e ativista, Patti Smith sempre falou abertamente sobre sexo e orgasmo. E já admitiu que masturbar-se continuamente a ajuda a exercer a criatividade e faz parte de seu processo criativo —literalmente, enquanto escreve.

Courtney Love

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Imagem: Getty Images

Desde a adolescência, a loira gostava de mostrar que não tinha a menor vergonha de seu próprio corpo: ela estudou alguns meses em um internato para meninas, mas foi expulsa porque costumava andar pelada e descalça pela instituição. Quando conheceu Kurt Cobain (1967-1994), alternava o sexo com o líder do Nirvana com transas ocasionais com Billy Corgan, vocalista da banda Smashing Pumpkins. Courtney declarou que é "obcecada" por sexo e que adora beijar, principalmente garotas. Sobre o marido, já chegou a dizer: "Kurt tinha mais presença e mais beleza do que Brad Pitt. Ele era um líder, ele era forte, e ainda tinha um pênis enorme."

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Mick Jagger

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Imagem: Reuters

As aventuras sexuais do líder dos Rolling Stones renderia uma série de livros, de tanta história que um dos mais célebres roqueiros do mundo coleciona. Foi infiel com praticamente todas as mulheres com quem se envolveu e, segundo boatos, também traiu a confiança do amigo Brian Jones (1942-1969), o fundador da banda, ao iniciar um caso com a mãe dele. Entre as manias conhecidas do roqueiro na cama está o hábito de levar guloseimas para a transa —e comer chocolates diretamente da vulva da parceira.

Sting

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Imagem: Eric Ryan Anderson/Divulgação

Casado há mais de 30 anos com a atriz, produtora e diretora Trudie Styler, o roqueiro britânico parece levar uma vida pacata, feliz e monogâmica. Tudo indica, porém, que o par não poupa esforços para manter bem acesa a chama do relacionamento. Em entrevistas, Sting declarou que experimentou sessões de sexo tântrico com mais de 7 horas de duração. Os dois também curtem uma certa dose de aventura, pois já foram flagrados em plena ação em um bar.

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Debbie Harry

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Imagem: Reprodução/medium

Musa da cena roqueira dos anos 1970 e 1980, a líder do grupo Blondie já foi coelhinha do Playboy Club, em Nova York. Mais do que ganhar uns trocados para impulsionar sua carreira de cantora, Debbie sonhava com esse emprego desde adolescente —na verdade, ela tinha fetiche pela estética das "coelhinhas" criada pelo empresário Hugh Hefner (1926-2017). E já revelou à imprensa que ainda guarda com carinho as lembranças de seu uniforme com orelhas compridas, decote imenso, gravata-borboleta e bumbum de pompom.

Rod Stewart

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Imagem: Carlos Barba/EFE

Embora tenha cantado várias de suas experiências eróticas em hits como "Maggie May", por volta dos 20 e poucos anos o roqueiro passou por uma fase em que não podia sequer pensar em sexo. A oferta —principalmente das fãs— era tanta que ele enjoou. Em vez de sexo casual, que o deixava triste e deprimido assim que acabava, ele queria se apaixonar e viver um relacionamento com alguém especial. Seu ponto fraco no sexo, conforme admitiu em sua autobiografia "Rod", era não ter coragem de admitir que tudo não passava de uma aventura e sair às escondidas, pela porta dos fundos, após ficar com alguma mulher.

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Steven Tyler

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Imagem: Getty Images

"O mundo seria um lugar muito melhor se as pessoas tivessem mais tempo para fazer sexo" é o mantra atual do vocalista do Aerosmith. "Não é simplesmente chegar e foder. É fazer amor e sentir uma paixão desenfreada", alega. Tyler, na autobiografia "O Barulho na Minha Cabeça te Incomoda?" se refere às vaginas como "cálices sagrados" e alega que o órgão sexual feminino é uma "força criativa". Preocupado com o tratamento dado às mulheres, em 2015 o roqueiro criou o fundo Janie's Fund para ajudar vítimas de abuso e maus tratos. O nome é uma menção à música "Janie's Got a Gun", que retrata a vida de uma garota estuprada pelo pai.

Livros consultados:

"As 1.001 Fantasias Mais Eróticas e Selvagens da História" (Editorial Presença), de Rose Mills
"O Barulho na Minha Cabeça Te Incomoda? - Uma Memória Feita de Rock'n'roll" (Ed. Benvirá), de Steven Tyler
"O Guia dos Curiosos - Sexo" (Panda Books), de Marcelo Duarte e Jairo Bouer,
"Rod - A Autobiografia" (Globo Livros), de Rod Stewart

*Com matéria publicada em 13/09/2018

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Ao contrário do informado em versão anterior desta matéria, Debbie Harry não é ex-vocalista da banda Blondie, ela ocupa este posto até hoje. A informação já foi corrigida.

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