Beijo grego: o que é e como fazer com segurança a posição polêmica?
Se você está sempre à procura de formas para inovar na hora do sexo, você já deve ter ouvido falar no beijo grego. Também conhecido como cunete e anilíngua, essa prática nasceu na Grécia Antiga e consiste em estimular o ânus com a língua e os lábios.
Para quem gosta de experimentar coisas novas na cama, o beijo grego pode ser uma ótima opção. Afinal, a região anal é muito sensível e repleta de terminações nervosas, o que pode proporcionar muito prazer quando estimulada do jeito correto.
O anilíngua também pode ser uma forma de explorar a intimidade do casal e a confiança com os parceiros. Abaixo, veja algumas dicas para praticar o beijo grego:
Confiança e relaxamento
Como pode ser realizado tanto em homens quanto em mulheres, é importante que haja consentimento e respeito mútuo durante o ato. É vital que o casal esteja relaxado para que aproveite o momento com muito prazer.
Use lubrificantes e brinquedos
O ideal é usar lubrificantes durante o sexo, considerando que a região anal não tem lubrificação natural. Ele pode ser turbinado ainda com o uso de brinquedinhos eróticos.
No mercado, existem cosméticos que exploram as sensações e são perfeitos para o beijo grego. Vibradores e plugs anais também são uma boa.
É gostoso, mas é preciso cuidado
O beijo grego deve ser realizado com cuidado e higiene. Justamente por ser sensível, a região anal é muito delicada e pode ser facilmente machucada, além de ser uma área com grande concentração de bactérias.
Por isso, é importante que os parceiros façam uma boa higiene durante a preparação e que utilizem preservativos para evitar a transmissão de doenças.
Qualquer ferida, na boca ou no ânus, é a porta de entrada perfeita para migração de bactérias e infecções.
Água e sabão
Água e sabão são o suficiente para que uma higiene eficiente. Há também quem prefira realizar a famosa "chuca", que consiste na introdução de uma pequena quantidade de água no reto para eliminar qualquer resquício de fezes dentro do canal. No entanto, especialistas explicam que isso não é necessário, já que feito de forma errada pode provocar fissuras.
Fontes: Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga e mestre em sexualidade humana; Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexologia Clínica, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana), especialista em Disfunções Sexuais e Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC), professora no Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville (SC); e Natali Gutierrez, sexóloga e CEO do sexxhop Dona Coelha.
*Com matéria publicada em 24/06/2023
Deixe seu comentário