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Feminicídio: Ex-vice-prefeito do ES é preso por suspeita de matar a esposa

Do UOL, em São Paulo

19/04/2023 12h56

O ex-vice-prefeito de Ibitirama (ES) foi preso na manhã de hoje por suspeita de matar a própria esposa dentro de casa.

O que se sabe sobre o caso:

Célio Martins Morales, 56, estava em casa quando Vanuza Spala de Almeida, 41, morreu com um tiro no peito;

Ele alegou aos policiais que a mulher tinha cometido suicídio, mas a perícia descartou a possibilidade;

O ex-vice-prefeito se apresentou à delegacia na manhã de hoje após negociação entre o advogado e a polícia;

Ele se manteve em silêncio, foi indiciado por feminicídio e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeira de Itapemirim.

O médico legista constatou que não houve indicativos de tiro a curta distância, então isso afasta, a princípio, a tese de suicídio. Tiago Dorneles, titular da delegacia de Ibitirama

Vanuza, 41, morreu no dia 9 de abril; marido dela, ex-vice prefeito de Ibitirama, foi preso nesta quarta-feira (19) - Reprodução de redes sociais - Reprodução de redes sociais
Vanuza, 41, morreu no dia 9 de abril; marido dela, ex-vice prefeito de Ibitirama, foi preso nesta quarta-feira (19)
Imagem: Reprodução de redes sociais

A morte de Vanuza foi registrada em nove de abril. O UOL entrou em contato com o advogado do ex-vice prefeito por mensagem em busca de posicionamento e aguarda retorno sobre o assunto.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.