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Prêmio Jabuti tem 5 finalistas mulheres na categoria romance; conheça

Natalia Borges Polesso, autora de "A Extinção das Abelhas" - Reprodução/Instagram
Natalia Borges Polesso, autora de "A Extinção das Abelhas" Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa, em São Paulo

09/11/2022 16h29

O Prêmio Jabuti de 2022 anunciou os cinco finalistas de suas 10 categorias. Uma delas, no entanto, chamou a atenção. Em "Romance Literário" apenas mulheres estão concorrendo. Nomes potentes da literatura nacional que lançaram obras com temas pertinentes com o momento que estamos passando.

Universa pesquisou sobre essas mulheres e suas carreiras em meio aos livros. Quem sabe entre elas não está sua nova autora preferida? Venha conhecer:

Natalia Borges Polesso

Não é a primeira vez que o nome de Natalia entra para a renomada lista do Prêmio Jabuti. Em 2016, ela ganhou na categoria "Contos e Crônicas", por um livro sobre romance entre mulheres, e este ano está entre as finalistas em "Romance Literário".

Nascida em Bento Gonçalves (RS), a autora tem 41 anos e é doutora em Teoria da Literatura pela PUC RS. Natália tem oito livros publicados - o primeiro foi em 2013 - e também é tradutora.

'A extinção das abelhas' (Companhia das Letras) - Divulgação - Divulgação
'A extinção das abelhas' (Companhia das Letras)
Imagem: Divulgação

"Que alegria! Feliz demais que o meu "A extinção das Abelhas" (Companhia das Letras) agora está entre os 5 livros finalistas do Prêmio Jabuti! E ao lado de gente que admiro e cujo trabalho tenho acompanhado com gosto!", publicou a escritora no Instagram.

A obra fala sobre especialmente sobre a solidão e a vida de uma mulher que foi abandonada pela mãe, criada pelo pai, e que se vê sozinha após seu falecimento.

Andréa Del Fuego

'A Pediatra' (Companhia das Letras) - Divulgação - Divulgação
'A Pediatra' (Companhia das Letras)
Imagem: Divulgação

Formada em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), a autora de 47 anos, além de romances, escreve livros juvenis - até mesmo contos eróticos já entraram na sua lista de produções. É ela quem assina o livro "Os Malaquias", que foi vencedor do Prêmio José Saramago. Além do Brasil, a obra também foi publicada na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina, e conta a história de três irmãos que perdem os pais e são obrigados a enfrentar uma nova realidade.

Seu livro finalista do Prêmio Jabuti é o "A Pediatra" (Companhia das Letras), que conta a história de Cecília, uma protagonista que, apesar de ter escolhido a medicina infantil, não gosta muito de crianças.

Micheliny Verunschk

'O Som do Rugido da Onça' (Companhia das Letras) - Divulgação - Divulgação
'O Som do Rugido da Onça' (Companhia das Letras)
Imagem: Divulgação

Aos 50 anos, Micheliny é mestre em Literatura e Crítica Literária e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC - SP. Apesar do nome ter uma pitada internacional, a autora é pernambucana. Entre seus 10 livros publicados, um deles marcou a história. Em 2004, Micheliny foi indicada ao Prêmio Portugal Telecom de Literatura com um de seus livros de poesia. A indicação fez com que ela se tornasse a única mulher estreante, e também a mais jovem, a estar entre os 10 finalistas.

No Prêmio Jabuti 2022 ela está concorrendo com a obra "O Som do Rugido da Onça" (Companhia das Letras), onde traz a atenção do leitor para o sequestro de crianças indígenas. Na trama, ela narra sobre o desaparecimento de dúvidas no século XIX.

Aline Bei

'Pequena Coreografia do Adeus' (Companhia das Letras) - Divulgação - Divulgação
'Pequena Coreografia do Adeus' (Companhia das Letras)
Imagem: Divulgação

Se você gosta de literatura nacional já deve ter ouvido falar sobre o livro "O Peso do Pássaro Morto" (Editora Nós), um sucesso assinado por Aline, e que ganhou o "Prêmio Toca", em 2017. A obra fala sobre a vida de uma mulher, suas perdas e dores, dos 8 aos 52 anos.

Com apenas 35 anos, os livros da autora impressionam por onde ela passa. Tanto que o seu segundo, "Pequena Coreografia do Adeus" (Companhia das Letras), está entre os finalistas do Prêmio Jabuti. Nele, ela conta a história de Júlia, uma mulher que viveu entre os conflitos da família e do divórcio dos pais. A mãe não supera o fim. O pai não acredita que um dia se casou.

Tatiana Salem Levy

'Vista Chinesa' (Todavia) - Divulgação - Divulgação
'Vista Chinesa' (Todavia)
Imagem: Divulgação

A autora vive entre o Rio de Janeiro e Lisboa, e se divide entre a literatura e sua coluna no jornal Valor Econômico. Ela nasceu em Portugal, já que sua família estava exilada durante a ditadura militar, mas chegou ao país com nove meses, depois da Lei da Anistia.

Ela é formada em Letras pela UFRJ e já escreveu sete livros. O último, "Vista Chinesa" (Todavia), lançado em 2021, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti. Ele conta a história de Júlia, uma mulher que foi estuprada, é largada na floresta, e se arrasta para casa em busca de ajuda.

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