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Justiça manda prender procurador que espancou chefe em Registro (SP)

Procurador Demétrius Oliveira de Macedo foi suspenso da prefeitura de Registro (SP) e teve prisão preventiva solicitada pela polícia - Reprodução/Redes sociais
Procurador Demétrius Oliveira de Macedo foi suspenso da prefeitura de Registro (SP) e teve prisão preventiva solicitada pela polícia Imagem: Reprodução/Redes sociais

Colaboração para Universa

22/06/2022 21h51

A Justiça de São Paulo emitiu mandado de prisão contra o procurador Demétrius Oliveira de Macedo, gravado agredindo a procuradora-geral da prefeitura de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, na segunda-feira (20). O pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia Civil de São Paulo nesta quarta-feira (22).

O mandado foi expedido na noite de hoje pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Registro, Raphael Ernane Neves, que justificou a decisão afirmando que "nenhuma das medidas alternativas se revela pertinente". Até o momento, o homem não foi localizado.

Segundo o despacho do delegado na solicitação, o investigado "vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo às vidas delas, e consequentemente, à ordem pública".

Dois promotores do Ministério Público de São Paulo foram escalados para acompanhar os desdobramentos do caso.

Mais cedo, a procuradora se pronunciou pela primeira vez desde o crime e alegou já ter medo do colega procurador, mas que nunca imaginou que a situação pudesse virar um episódio de violência.

O inquérito policial instaurado para apurar o caso reuniu fotos e vídeos da agressão, além de depoimento da procuradora-geral, para fundamentar o pedido de prisão preventiva.

Após a grande repercussão do flagrante de violência, hoje, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, informou sobre o pedido de prisão dizendo que o caso não passará impune: "Que a Justiça faça a sua parte e puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher".

Não tolere violência

O Ligue 190 é o número de emergência indicado para quem estiver presenciando uma situação de agressão. A Polícia Militar poderá agir imediatamente e levar o agressor a uma delegacia.

Também é possível pedir ajuda e se informar pelo número 180, do governo federal, criado para mulheres que estão passando por situações de violência. A Central de Atendimento à Mulher funciona em todo o país e também no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita.

O Ligue 180 recebe denúncias, dá orientação de especialistas e encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. Também é possível acionar esse serviço pelo WhatsApp. Nesse caso, acesse o (61) 99656-5008.