Inferno astral é chance de reconexão com a própria essência, diz astróloga
Basta se aproximar do aniversário para a maioria das pessoas começar a se preocupar com o tal "inferno astral", período popularmente conhecido como aquele em que tudo dá errado. A tensão costuma ser um comportamento quase coletivo e o mês que antecede o fim do ciclo anual é apontado como responsável por todas as coisas que ocorrem de negativo.
Mas a astrologia não apenas ignora a nomenclatura popularizada, como enxerga a ocasião como ótimo momento de reconexão. "Na realidade, marca o encerramento do ciclo de uma volta em torno do Sol —o que, na astrologia, equivale ao momento do nascimento de alguém", observa a astróloga Priscila Lima Charbonnières, fundadora do Soulloop e especialista no desenvolvimento de competências comportamentais pelo uso da intuição.
Não é à toa que o signo mais conhecido é o solar, determinado pela posição do astro no momento em que chegamos ao mundo. "Tal como no calendário gregoriano que seguimos, um ciclo astral é findado a cada 365 dias, ou seja, a cada período desses, temos o retorno para um mesmo ponto no mapa astral, o que nos permite lidar com as mesmas vibrações presentes em nosso nascimento", explica a especialista.
Conexão consigo mesmo
De acordo com Priscila, trata-se de uma oportunidade para se encarar o âmago da essência pessoal. "É nossa alma, os aspectos mais profundos e sutis dentro de nós. Aquilo que é inconsciente e que a gente sente, mas não necessariamente consegue descrever ou processar. São os nossos valores, aquilo que nos move, que ressoa dentro da gente de maneira forte, mesmo que não seja compreendido, mas que toca o nosso coração", defende a astróloga.
Para a especialista, muitas pessoas adotam o termo inferno astral por estarem desconectadas da essência delas. E é justamente no movimento de revolução solar, ao voltarem para o ponto energético do nascimento, que elas têm a chance de ativar o âmago do próprio ser.
Por ponto energético do nascimento, aliás, entenda-se a configuração energética no sistema solar, determinada pela posição dos planetas, no momento de vir ao mundo.
Voltamos para o mesmo ponto energético do momento do nascimento, ou seja, é quando temos o Sol na mesma posição depois de 365 dias, que permite encontrar novamente aquela energia.
É justamente por isso que, se o indivíduo não está preparado para esse momento, a expectativa é que vivencie a experiência de forma mais turbulenta. "Ele caminhava em uma direção e, de repente, é impactado por uma força maior", pontua Priscila.
Olhar mais para si
Verdade é que o famigerado inferno astral deixa de existir quando o período é encarado com mais tranquilidade. "Ao se abrir para esse momento, toda pessoa pode chegar ao pré-aniversário de forma florescida, sem a necessidade de uma queda de energia ou prova de resistência para o alcance do novo equilíbrio vibracional", defende.
Para percorrer esse caminho de maneira mais tranquila, Priscila ressalta a importância de o indivíduo reavaliar suas ações e fazer uma autoavaliação de suas escolhas da vida como um todo, tentando compreender se têm sido coerentes com a própria essência. "Ao se encarar esse processo, a vida tende a caminhar de forma mais positiva. A tensão do chamado inferno astral surge justamente quando este processo é negado", frisa.
A partir do momento em que se aceita tal alternativa, fazendo uma reavaliação de valores e caminhos seguidos, é possível alcançar ciclos maiores do que o correspondente ao último ano.
Quando estamos conectados com a missão da nossa vida e nosso propósito, esse momento de reavaliação abre um portal de energia, um clique, com aquela energia que aciona o nosso coração e nossa essência.
É como se a cada "revolução" como essa, todo indivíduo encontrasse a chave para abrir o cadeado do próprio coração, que é onde pode ser encontrado o âmago da essência individual. E para entrar em contato consigo mesmo, nada melhor do que fazer meditações e observar a própria respiração enquanto reavalia o último ano e traça uma projeção do que se quer para o próximo período, segundo a especialista. "É o mesmo que costumamos fazer na virada de um ano para o outro", finaliza.
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