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Jogos Paralímpicos de Tóquio: 5 atletas brasileiras para prestar atenção

Silvânia Costa comemora ouro nas Paralimpíadas de Tóquio - Wander Roberto /CPB
Silvânia Costa comemora ouro nas Paralimpíadas de Tóquio Imagem: Wander Roberto /CPB

Júlia Flores

De Universa

29/08/2021 18h22

As mulheres brasileiras estão se destacando nesta edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Só no último sábado (28), dos quatro ouros conquistados pelo país, três foram para elas: Mariana D'Andrea, do halterofilismo, Alana Maldonado, do judô, e Carol Santiago, da natação.

Nesta edição da competição, houve um aumento feminino no quadro geral; dos 4.403 atletas que participam dos Jogos de Tóquio, 1.853 são do sexo feminino — 10.9% a mais do que na Paralímpiada de 2016 no Rio de Janeiro.

A delegação brasileira desta edição do torneio também bateu um recorde no número de esportistas. Ao todo 234 pessoas representam o país nos jogos, que vão até o dia 5 de setembro. Pensando nisso e para celebrar a diversidade em Tóquio, Universa fez uma lista com 5 campeãs para ficarmos de olho:

Silvânia Costa, do salto em distância

Silvânia Costa conquista bicampeonato paralímpico no salto em distância T11 - GettyImages - GettyImages
Silvânia Costa conquista bicampeonato paralímpico no salto em distância T11
Imagem: GettyImages

Não é de Tóquio que Silvânia (34) brilha pelo seu desempenho. Em 2016, a esportista levou o ouro nos Jogos do Rio. Antes, em 2015, foi ouro no Parapan-Americanos de Toronto e no Campeonato Mundial de Doha. Ao Japão, ela já chegou como favorita e não decepcionou: ocupou o lugar mais alto do pódio no salto a distância T11.

Vale dizer que história da esportista, por si só, já mereceria destaque. Depois de ser demitida do emprego por causa da diminuição paulatina de visão, aos 19 anos, ela se inscreveu em uma corrida de rua, ganhou R$ 300 e decidiu treinar para se tornar atleta profissional. De lá para cá, somou conquistas e medalhas.

Mariana D'Andrea, do halterofilismo

Mariana D'Andrea exibe medalha de ouro conquistada no helterofilismo - REUTERS/Marko Djurica - REUTERS/Marko Djurica
Mariana D'Andrea exibe medalha de ouro conquistada no helterofilismo
Imagem: REUTERS/Marko Djurica

Com apenas 23 anos de idade, Mariana já tem um feito histórico em seu currículo: ela foi a primeira atleta a trazer um ouro para o halterofilismo brasileiro.

Competindo na categoria de até 73 kg, a esportista conquistou a medalha na madrugada do último sábado (28) após levantar 137 kg.

Alana Maldonado, do judô

Alana Maldonado, após luta nas Paralimpíadas de Tóquio - Matsui Mikihito/CPB - Matsui Mikihito/CPB
Alana Maldonado, após luta nas Paralimpíadas de Tóquio
Imagem: Matsui Mikihito/CPB

Outra que entrou para a história nos Jogos de Tóquio foi Alana Maldonado, primeira brasileira campeã de judô da categoria de 70 kg. Aos 26 anos ela, confirmou o favoritismo e derrotou a americana Ina Kaldani, na madrugada do último sábado (28). Avisa que é dela!

Carol Santiago, da natação

Carol Santiago comemora vitória nos 50m livre da classe S13 nas Paralimpíadas de Tóquio - REUTERS/Lisi Niesner - REUTERS/Lisi Niesner
Carol Santiago comemora vitória nos 50m livre da classe S13 nas Paralimpíadas de Tóquio
Imagem: REUTERS/Lisi Niesner

Também na madrugada do último sábado (28), a pernambucana Carol Santiago (36) venceu os 50 metros livre da natação e conquistou o primeiro ouro brasileiro feminino na piscina em 17 anos. Não bastasse o feito, ainda bateu o recorde paralímpico da prova na classe S13.

Lúcia Araújo, do judô

Lúcia Araújo conquistou a medalha de bronze na categoria até 57kg do judô nas Paralimpíadas de Tóquio - Takuma Matsushita/CPB - Takuma Matsushita/CPB
Lúcia Araújo conquistou a medalha de bronze na categoria até 57kg do judô nas Paralimpíadas de Tóquio
Imagem: Takuma Matsushita/CPB

Assim como Carol, Alana e Mariana, Lúcia Araújo também subiu ao pódio na madrugada do último sábado (28). Ficou em terceiro lugar no judô até 57 kg e voltará para casa com um bronze na mala.

Lúcia descobriu a paixão pelo esporte aos 15 anos de idade e, pouco tempo depois, chegou a viajar escondida da família para participar da primeira competição. Hoje, aos 41, soma três medalhas olímpicas na carreira — duas pratas, de Londres e do Rio, além do recente bronze em Tóquio.

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