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Camila Pitanga e Maria Casadevall estrelam ação em prol do aborto seguro

Camila Pitanga estrela a campanha "Moda Pela Vida das Mulheres" - Bruna Castanheira
Camila Pitanga estrela a campanha "Moda Pela Vida das Mulheres" Imagem: Bruna Castanheira

De Universa

23/08/2021 18h07

As atrizes Camila Pitanga (44) e Maria Casadevall (34) são as protagonistas de uma campanha de moda que visa debater o acesso das mulheres a um procedimento seguro de aborto em casos previstos pela lei (quando há risco de vida para a mãe, gravidez em decorrência de violência sexual ou anencefalia do feto).

Intitulada "Moda pela vida das mulheres", a ação foi lançada nesta segunda-feira (23 de agosto). A partir de hoje, todo o dinheiro arrecadado com a venda de peças pré-selecionadas — roupas, acessórios e joias de 24 grifes vendidas com desconto no site da campanha — será revertido para a organização "Milhas Pela Vida das Mulheres".

"Aborto é um debate que deveria mobilizar tanto homens quanto mulheres", diz a atriz Maria Casadevall  - Bruna Castanheira - Bruna Castanheira
"Aborto é um debate que deveria mobilizar tanto homens quanto mulheres", diz a atriz Maria Casadevall
Imagem: Bruna Castanheira

Para a atriz Maria Casadevall, estrela da campanha, o acesso ao aborto legal "é um debate que deveria mobilizar tanto os homens quanto as mulheres, para que a gente possa ultrapassar o âmbito moral dessa questão, garantido de uma vez por todas à mulher o direito a escolha sobre seu próprio corpo".

Casadevall defende a legalização total do aborto e defende "o acesso amplo, irrestrito e seguro ao procedimento. É uma questão de saúde pública". Sua parceira na campanha, a atriz Camila Pitanga diz que o projeto "Moda pela vida das mulheres" é "um sopro de esperança nestes tempos sombrios em que os direitos estão sendo duramente atingidos".

A rede "Milhas" atua no Brasil desde setembro de 2019 e já auxiliou mais de 300 mulheres a realizarem o procedimento legal no Brasil. Vale lembrar que a legislação define o aborto seguro como um direito reprodutivo da mulher - em casos de violência sexual e feto anencefálico o procedimento pode ser feito até a 22 semana de gestação; já em casos de risco de vida da mulher, não há idade gestacional máxima para a interrupção da gravidez.