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Angelina Jolie faz 46: elegemos 8 razões para aplaudi-la hoje e sempre

Angelina Jolie vive uma bombeira em Those Who Wish Me Dead - Divulgação
Angelina Jolie vive uma bombeira em Those Who Wish Me Dead Imagem: Divulgação

De Universa

04/06/2021 13h04

Antes da pandemia, Angelina Jolie sempre foi figura assídua (e esperada) nos eventos e tapetes vermelhos de Hollywood. Mas, há algum tempo, a atriz que faz 46 anos nesta sexta-feira (4) também se destaca por apoiar causas sociais, ambientais, ações de igualdade de gênero e por usar suas próprias experiências como mulher para divulgar ideias e ações que podem melhorar a sociedade e romper preconceitos.

No rol dos famosos mundialmente conhecidos desde os anos 90, Angelina Jolie é um exemplo de diva e voz de resistência ao abordar temas que ainda são tabus, como racismo, adoção, sororidade, privilégios e machismo. Para celebrar o aniversário de Angelina Jolie, Universa lista 8 motivos que a colocam como uma mulher inspiradora.

Angelina Jolie: posicionamentos que merecem nossos aplausos

Angelina - Getty Images - Getty Images
Angelina Jolie em 2013, após ter feito operação de mastectomia. Ação colocou tema em pauta para outras mulheres
Imagem: Getty Images

Bissexual, ela não esconde orientação sexual

Apesar de o casamento com o ator Brad Pitt ser o mais conhecido da vida afetiva de Angelina Jolie, a atriz fala à imprensa com frequência sobre o fato de ser bissexual —ou seja, se relacionar também com mulheres. Nos anos 90, ela namorou com a atriz e modelo Jenny Shimizu, com quem atuou no filme "Rebelds".

Em 2003, no programa televisivo de Barbara Walters, na rede ABC, Angelina falou com naturalidade sobre sua orientação sexual. Um momento icônico, por conta de sua visibilidade como atriz. "Se eu me apaixonar por uma mulher amanhã, acharia que não há problema em querer beijá-la e tocá-la? Se eu me apaixonar por ela? Absolutamente!"

Mãe de uma menina negra, ela denuncia o racismo

angelina jolie - Jeff Spicer/Getty Images - Jeff Spicer/Getty Images
Angelina Jolie, na exibição do filme "Malévola: Dona do Mal", com Zahara Marley Jolie-Pitt, Shiloh Nouvel Jolie-Pitt and Knox Jolie-Pitt
Imagem: Jeff Spicer/Getty Images

Após os movimentos nos Estados Unidos por conta da morte de George Floyd, no ano passado, a atriz fez uma declaração sobre reconhecer o racismo na sociedade. Em sua fala, ela pede o fim do abuso e da violência policial e leis e políticas públicas que contemplem os direitos das pessoas negras.

Angelina é mãe de Zahara Jolie-Pitt, uma adolescente que nasceu na Etiópia, e usou a experiência para embasar sua opinião.

"Um sistema que me protege, mas não protege a minha filha, ou qualquer homem, mulher e criança, por causa da cor de sua pele, é intolerável

"Nós precisamos progredir além da empatia e das boas intenções. Precisamos de leis e políticas que realmente abordem o racismo estrutural e a impunidade. Acabar com abusos no policiamento é só o começo", disse em entrevista para a edição britânica da Harper's Bazaar.

Falou sobre câncer e serviu de exemplo

Em 2013, Angelina retirou as mamas e os ovários depois de fazer um mapeamento genético. Ela perdeu a mãe e uma tia para o câncer e revelou o procedimento em um texto no jornal "New York Times", dando força a outras mulheres que passam pela mesma batalha. Naquele ano, a atriz foi capa da revista norte-americana "Time", que usou o exemplo para investigar o impacto, benefícios e riscos na vida de outras mulheres.

Para ela, envelhecer significa que "está viva"

Sofrendo com a pressão estética, principalmente por ter envelhecido sob os holofotes, Angelina falou para a revista norte-americana InStyle que vê nas mudanças do rosto como está mais parecida com a mãe. Ficar mais velha, para ela, é uma questão mais leve do que a sociedade tenta impor, principalmente para as mulheres.

Eu também me vejo ficando mais velha, e adoro porque significa que estou viva — que estou vivendo e envelhecendo

"Eu olho no espelho e vejo que me pareço com minha mãe e isso me conforta. Não gosto de ter uma mancha escura aleatória de uma gravidez, com certeza. Vejo minhas falhas", disse à publicação, em 2018.

Missões humanitárias pelo mundo

A atenção de Angelina Jolie a questões sociais se dá pelo fato de ela ser embaixadora da Boa Vontade da Agência de Refugiados da ONU. Com o título, ela visita países que abrigam refugiados para ter contato com as pessoas que necessitam de apoio do governo e de entidades humanitárias.

Em 2019, em Bangladesh, a atriz disse que "foi profundamente perturbador encontrar famílias que só conheceram toda a vida a perseguição e a condição de sem pátria, que falam de ser "tratados como gado".

Defensora do meio ambiente, apoia causas importantes para o mundo

Em uma ação mais recente, a atriz posou para a revista National Geographic com abelhas sobre seu corpo para chamar atenção para o dia mundial de proteção ao inseto. Ela também é "madrinha das abelhas", título concedido pela ONG Woman for Bees, que treina mulheres para proteger as populações de abelhas em todo o mundo.

Com os filhos, desmistificou a adoção e a vida em família

Mãe de três filhos biológicos e três filhos adotados, a famosa aposta na conversa aberta sobre adoção e a vivência que eles tiveram nos orfanatos para lidar com essa "jornada incrível" de tê-los em casa, como afirmou para a Vogue norte-americana no ano passado. Na mesma entrevista, aliás, falou que a separação de Brad Pitt foi para preservar a saúde mental das crianças, sem dar mais detalhes.

Durante o isolamento, ela disse à imprensa que a casa cheia é o que mais a agrada. Uma mãe que quer ter suas crias por perto!

Para ela, elogiar e reverenciar as mulheres do dia a dia é fundamental

O apoio e o respeito entre as mulheres é um valor importante para Angelina. Em uma entrevista para Universa, no mês passado, a atriz afirmou que "é importante a relação que as mulheres têm umas com as outras" ao destacar a parceria com a mãe, Marcheline Bertrand, que morreu de câncer em 2007, e com as filhas.

"Perdi minha mãe, a mulher mais próxima a mim, quando eu era muito jovem. Bem, não muito jovem mas, você sabe, muitos anos atrás. Agora que minhas filhas estão crescidas e tenho esse novo relacionamento, com elas, como mulheres..."

Sei como é importante a relação que as mulheres têm umas com as outras

A entrevista foi feita por conta da divulgação do filme "Aqueles que Me Desejam a Morte", no final de maio. Veja o trecho em vídeo:

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