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Luiza Brunet diz que 'namoro tormentoso' foi 'inventado para burlar a lei'

Luiza Brunet vai recorrer de decisão que não reconheceu união com Parisotto - Reprodução/Instagram
Luiza Brunet vai recorrer de decisão que não reconheceu união com Parisotto Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Universa

07/05/2021 10h31Atualizada em 07/05/2021 12h23

A modelo Luiza Brunet, de 58 anos, afirmou que o termo "namoro tormentoso" utilizado pela defesa de seu ex Lírio Parisotto, de 67, foi uma justificativa para "burlar a lei". A atriz pede na Justiça o reconhecimento de união estável com o ex-companheiro, com quem ela viveu junto por cinco anos - atualmente, Luiza o acusa de agressão.

"Namoro tormentoso é uma nomenclatura inventada para burlar a lei", afirmou à revista Veja. "Esse subterfúgio foi usado para ele deixar de arcar com suas responsabilidades", completou a modelo, ressaltando que irá recorrer da decisão.

TJ/SP nega reconhecimento de união

No último dia 3, a 5º Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), manteve a decisão que não reconheceu o pedido de união estável entre Luiza Brunet e Lírio Parisotto - essa foi a segunda derrota da modelo na Justiça na tentativa do reconhecimento de união com o empresário.

A defesa de Lírio alegou que seu cliente e Brunet viveram um "namoro tormentoso" e não uma união estável. A justificativa foi acolhida pelos desembargadores da 5º Vara de Direito Privado.

O desembargador Erickson Gavazza Marques, relator do processo, justificou que Luiza Brunet quer a revisão do julgado em sede de embargos de declaração, recurso apenas para sanar omissão e contradição.

Agressão

O relacionamento entre Luiza Brunet e Lírio Parisotto chegou ao fim em maio de 2016, quando a modelo acusou o ex-companheiro de tê-la espancado em um hotel em Nova York, nos Estados Unidos. O empresário chegou a ser condenado e prestou serviço comunitário.

Em recente entrevista ao jornal O Globo, a modelo disse que ainda mantém viva em sua mente a lembrança de seu rosto desfigurado por causa das agressões de Parisotto.

"Pensei: 'Meu Deus do céu, ninguém merece passar por isso'. Lírio chutou meu rosto, me quebro quatro costelas e um dedo... Foi algo extremamente irracional, uma violência sem propósito. Mesmo ele sendo poderoso, resolvi prestar queixa. O processo foi longo e árduo, mas venci. Ainda hoje, tenho receio de ele tentar algo contra mim. Mas nesses casos, a denúncia é o melhor caminho", declarou.