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Como se preparar e o que esperar dos 4 eclipses do ano, segundo astróloga

Veja como os eclipses terão impacto sobre a sociedade Imagem: Divulgação / Pixabay

Camila Eiroa

Colaboração para Universa

24/01/2021 04h00

Os eclipses de 2020 não estavam para brincadeira. Com sete fenômenos ao total, os astros trouxeram diversos cenários para trabalharmos as nossas atitudes e emoções. Em 2021, os eclipses novamente marcam presença. Com apenas quatro fenômenos neste ano, algumas questões a serem trabalhadas se repetem e outras surgem, dando a oportunidade de acompanhar outros trânsitos astrológicos e quebrar com velhos padrões.

"Em um cenário mais geral, por cerca de dois anos a maioria dos eclipses acontecerão no eixo Gêmeos e Sagitário, onde trafegam os nodos lunares. Esse par de signos tem a ver com a mente racional versus a mente intuitiva, conhecimento versus sabedoria, racionalidade versus espiritualidade. Portanto, é um eixo que fala muito sobre a comunicação de ideias e a busca por expansão", explica a astróloga Maria Eunice Sousa.

Ela conta que por vezes os eclipses de 2021 vão fazer quadratura a Netuno, que estará em Peixes, o que pode trazer um certo grau de confusão e subversão. No geral, há dificuldades no Congresso e questões fortes no que diz respeito à organização econômica e às crises no âmbito da saúde. Já a configuração mais importante no céu de 2021 é uma quadratura entre Saturno e Urano, que ficará ativa por todo o ano.

"A relação desses dois planetas costuma ser muito tensa, já que Saturno representa o velho, as tradições, o conservadorismo e Urano representa o novo, o progresso, os avanços científicos e tecnológicos e a busca por liberdade. Todos os eclipses deste ano das séries Saros originais trazem essa assinatura de Saturno e Urano, já que ora eles estarão em conjunção, ora em aspecto tenso: em quadratura ou oposição", diz.

Maria Eunice destaca que os eclipses de 2021 enfatizam a necessidade de achar um caminho do meio entre o ultrapassado e lento e o novo e veloz. Segundo ela, teremos de lidar com os questionamentos entre segurança ou liberdade, estabilidade ou novidade. Com esse tema básico permeando todos os fenômenos que estamos prestes a vivenciar, as análises mais detalhadas dos eclipses permitem previsões mais precisas. Leia abaixo.

Primeira Temporada:

Eclipse Lunar total em Sagitário - 26 de maio, às 8h13

Visibilidade: leste da Ásia, Austrália, Oceano Pacífico e oeste da América do Norte

Este é um eclipse que não é visível no Brasil, já que acontece durante o dia. Ele traz a Lua conjunta ao nodo sul, fazendo oposição ao Sol e quadratura a Júpiter recém-ingresso em Peixes. Temos aqui, como continuação dos eclipses de 2020, uma sensação forte de polarização de ideias e de posições políticas. Há uma forte tendência a fanatismos religiosos ou crises de fé, rebeliões e anarquias.

No mapa levantado para Brasília, as casas 6 e 12 são enfatizadas, sugerindo crises e falta de recursos para as instituições que têm a ver com saúde. Podemos vivenciar, também, uma inibição do crescimento econômico, dificuldades no progresso e algumas rupturas. O poder executivo fica enfraquecido por crises econômicas ou diplomáticas. O ocultamento de informações cruciais e um cenário midiático extremamente nebuloso pode trazer confusão sobre o que é real e o que é fantasia ou fake.

O mapa da série Saros Lunar 121, a qual pertence o eclipse do dia 26 de maio, traz como temas as polarizações, os extremismos, a fragilidade financeira, os fanatismos e o acirramento de posições ideológicas. É uma série que ainda fala de utopias e fantasias. A gente terá uma certa dificuldade para saber o que é real. É um eclipse que tem impacto interessante nas artes e nas ciências, então podemos aguardar notícias de impacto nesses setores.

Eclipse Solar anelar em Gêmeos - 10 de junho, às 7h52

Visibilidade: Canadá, Ártico, Europa e Rússia

No mapa levantado para Brasília, este eclipse acontece na casa 12, que é classicamente uma casa do inconsciente e que fala das instituições de isolamento e de confinamento. A configuração astral sugere um certo enfraquecimento do poder executivo novamente, mas chama a atenção para as instituições públicas, especialmente as instituições de saúde. Com Mercúrio, regente do eclipse, retrógrado também na casa 12, a sensação de que as coisas estão sendo ocultadas continua e o sentimento será o de que não temos acesso a todas as informações que são importantes.

No mapa de Brasília, a casa 8 estará bastante ativada por Saturno. Portanto, os investimentos internacionais estarão na berlinda. A imagem do chefe de estado continuará muito fragilizada. O eclipse ativa fortemente a conjunção entre Lua e Júpiter do mapa da Independência do Brasil. Com isso, podemos ser cutucados enquanto nação para acordarmos de alguma maneira. O fenômeno pertence à série Saros Lunar 146, uma série bastante incomum que se iniciou em 12 de outubro de 1624. Para o Brasil, temos um aglomerado de planetas novamente na casa 12, colocando ênfase em instituições como hospitais, prisões e igrejas. A saúde pública estará em xeque.

Apesar de ter essas tensões muito fortes, este eclipse também traz um aspecto muito positivo de criatividade e muita fertilidade. A inventividade vai ser a chave para buscar liberdade, inovações e novas possibilidades. Uma das coisas que ele pode sugerir é um aumento expressivo na natalidade, uma espécie de baby boom resultante da pandemia.

Segunda Temporada:

Eclipse Lunar parcial em Touro - 19 de novembro, às 5h57

Visibilidade: Américas, Europa, leste da Ásia, Austrália e Oceano Pacífico

A segunda temporada dos eclipses de 2021 começa no dia 19 de novembro, às 5h57 pelo horário de Brasília. É um eclipse lunar parcial que acontece novamente no eixo das casas 6 e 12 para o Brasil. Uma das coisas interessantes é que o fenômeno acontecerá conjunto à estrela fixa Algol, considerada maléfica, o que sugere uma carga bastante pesada e tensa. Essa tensão reflete na geração de empregos, nos grandes investimentos e na gestão dos recursos. Podemos vivenciar uma crise de valores bastante significativa.

A sensação será de extremismo, rigidez e inflexibilidade, o que reflete na atitude da nação. As instituições de saúde podem refletir diretamente essa energia. No campo das relações afetivas, também podemos esperar tensão. A sensação é a de que relações tóxicas e pesadas podem emergir, levando a separações e rupturas bruscas. É bastante comum que eclipses tragam à tona essas ruínas, inclusive.

Este eclipse pertence à série Saros Lunar 126, que teve início em 18 de julho de 1228. A série traz Saturno em quadraturas a Urano, o que configura grandes reformas e mudanças de paradigmas, valores e crenças. Tem uma qualidade um tanto quanto revolucionária e também fala da possibilidade de aspirações sociais muito exageradas. Podemos não saber dosar direito as expectativas criadas em relação às questões públicas e questões sociais de um modo geral.

Eclipse Solar total em Sagitário - 4 de dezembro, às 4h43

Visibilidade: Antártida, África do Sul e Sul do Oceano Atlântico

O último eclipse do ano traz uma mudança importante nas configurações que temos até aqui, já que todos os outros eclipses jogaram ênfase nas casas 6 e 12 e este destaca a casa 1 do mapa levantado para Brasília. A sensação é de mais dinamismo e força, é como se o país estivesse em uma direção diferente rumo a um despertar. A casa 1 representa a identidade de nações ambiciosas, mas com ambições que podem ser desmedidas. Portanto, é um eclipse que pede a checagem dos fatos para que equívocos não sejam cometidos. O fenômeno sugere um momento em que a gente pode esperar novos começos, trazendo um pouco mais de esperança e de ânimo sobre o futuro.

No entanto, ainda haverá um embate muito forte entre o velho e o novo, situação que estará em destaque ao longo de todo 2021. É um eclipse que pertence à série Saros Solar 152, que teve início em 26 de julho de 1805 e tem como temas principais a consciência muito aguçada de padrões antigos e a assimilação de novos aprendizados, que por sua vez levam a novos começos. É uma série que fala de grandes ideais e de grandes expectativas, com possibilidade de reconstruir algo que havia desmoronado. Mais uma vez, pede atenção a expectativas e grandes ambições.

Em termos físicos, é um eclipse que traz extrema sensibilidade e uma grande propensão a infecções. Separações nas parcerias também estão em destaque, como quase todos os eclipses. A assinatura deste último fenômeno de 2021 é o extremismo, um ponto bastante negativo da série a qual ele pertence.

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