Topo

Ex-policial deixa corporação para ganhar mais de R$ 700 mil como dominatrix

Sarah disse ter sensação gratificante em exercer poder - Instagram/@caleatoxic3
Sarah disse ter sensação gratificante em exercer poder Imagem: Instagram/@caleatoxic3

Colaboração para Universa, em São Paulo

07/10/2020 12h06

A ex-policial Sarah Keller, de Duisburgo na Alemanha, estava subindo na hierarquia policial quando, em 2011, ela participou de uma festa fetichista e ficou instantaneamente fascinada pelo mundo do BDSM, escravidão e dominação.

Seu fascínio pelas exibições eróticas foi tão grande que ela logo percebeu que levaria jeito trabalhando como dominatrix. Enquanto policial, Sarah frequentemente interrogava prostitutas e suas histórias estimularam seu desejo de trabalhar no ramo sexual.

"Queria fazer as coisas da vida que realmente me alegrassem. Na minha vida privada, sempre tive uma paixão por BDSM", revelou Sarah ao jornal inglês Daily Star. Então, ela começou a levar uma vida dupla: durante o dia combatia o crime e a noite trocava a farda por uma lingerie de látex e ganhava dinheiro realizando fetiches.

A vida dupla durou sete anos e só veio à tona quando fotos picantes de Sarah, como dominatrix, foram enviadas para a delegacia de polícia no "WhattsApp".

Fora da polícia desde 2017, ela logo assumiu o trabalho fetichista como seu único ganha-pão. Antes apenas Sarah Keller, agora ela também responde por Calea Toxic, codinome escolhido para a vida noturna e para seu Instagram com mais de 27 mil seguidores.

Apesar de o dinheiro "não ser a parte mais importante" do que ela faz, a troca de cenários fez bem para o bolso da ex-policial. Ela declarou ganhar mais de 100 mil libras por ano, valor acima de R$: 700 mil, fazendo o que define como um "serviço bizarro de acompanhantes" para homens ricos.