Mãe de cinco, empresária ajuda mães a amamentar sem ter de largar o emprego

Advogada corporativa, a americana Debi Yadegari trabalhava em Wall Street — o centro financeiro dos Estados Unidos —, em Nova York, quando se tornou mãe, em 2005. Sem suporte no escritório após o parto, ela acabou desistindo do posto alguns meses depois.

"Minha gravidez se tornou o 'elefante rosa' na sala e não havia apoio", ela afirma sobre a volta ao trabalho.

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Em entrevista à Forbes, Debi diz que enfrentou discriminação desde o início e foi imediatamente forçada a escolher entre a saúde de seu bebê e o emprego. Não havia espaço formal nem serviços para acomodar no escritório mães que amamentam. E a advogada acabou, então, se juntando ao quadro de 20% das mulheres que largam o emprego após a chegada do bebê.

Em 2013, a partir da própria experiência, Debi lançou o serviço Villyge para resolver a "lacuna que precisava ser consertada", permitindo que mulheres continuem a trabalhar e, ao mesmo tempo, sem abrir mão do bem-estar de seus recém-nascidos.

A empresa fornece dispositivos de lactação de alta qualidade e aconselhamento para que as mães se sintam em casa e continuem a amamentar continuamente pelo tempo que desejarem.

Os serviços ajudam a "estender a longevidade da relação de amamentação", disse Debi, contribuindo em última análise para a saúde do bebê a longo prazo e evitando desconforto e outros problemas para a mãe.

O pagamento é feito pelo empregador, e a empresa tem clientes em 27 estados nos EUA.

Mulheres que desejam amamentar deveriam poder fazê-lo sem sacrificar suas carreiras, afirma Debi, agora uma conselheira certificada de amamentação e mãe de cinco filhos. Isso significa retirar leite sempre que necessário e amamentar os bebês com a frequência e a eficiência necessárias.

Fornecer suporte de lactação aos funcionários também contribui para o retorno do investimento da empresa, porque os funcionários faltam ao trabalho com menos frequência e seus custos de saúde são reduzidos.