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Leticia Sabatella exibe fios brancos e relembra bullying com cabelo crespo

Leticia Sabatella exibe fios brancos em post sobre relação com o cabelo - Reprodução/Instagram/@leticia_sabatella
Leticia Sabatella exibe fios brancos em post sobre relação com o cabelo Imagem: Reprodução/Instagram/@leticia_sabatella

Colaboração para Universa, em São Paulo

28/08/2020 11h54Atualizada em 28/08/2020 12h21

Leticia Sabatella relembrou sua relação conturbada com o cabelo na infância em um post sobre autoestima, na manhã de hoje.

Acompanhado de uma série de fotos em que exibe seus fios brancos, o texto narrou a história da atriz com sua "cabeleira crespa e embaraçada", os cuidados de sua avó, e as brincadeiras que Leticia sofreu de colegas na escola.

"Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava Não Penteia. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca", relembrou a artista, fazendo referência uma história indígena.

Aos 49 anos, Leticia ainda comparou sua vida na infância aos hábitos na maturidade, brincando sobre ainda não pentear os fios e exaltando a liberdade de postar fotos "descabelada".

"Eu to 'veia' já. E isso eu vejo lembrando da infância vivinha lá longe, mas aqui dentro bem forte. Cabelo bagunçado. Vó não trança ele mais. Eu nem sou tão rebelde assim. Gosto de cuidar. Misturo tudo num balaio só. Continuo com os bichos em volta. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que tô escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um alô pra vocês nesta manhã bonita. Antes de pentear cabelo (mas talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo)", completou a atriz, que passa a quarentena no litoral do Paraná.

Eu vivia de tranças em Itajubá. A gente levanta cedo e vó já trança o cabelo. Cabelo bagunçado não tomava café com leite, pão e ovo frito com cebola. Ou com queijo frescal derretido. O terreiro , o sol ou a chuva. Confinamento+família=lembrança da infa?ncia. Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava Não Penteia. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca. Mas punha as minhas pra dormir ou namorar. Gostava de cuidar. Pisciana não é de se organizar . Mais é de misturar tudo no balaio. Fruta, pedra, cacarecos,tudo vira brinquedo, no fim. Bicho não. Bicho é mais que gente ou igual. Eu to véia já. E isso eu vejo lembrando da infa?ncia vivinha lá longe, mas aqui dentro bem forte. Cabelo bagunçado. Vó não trança ele mais. Eu nem sou tão rebelde assim. Gosto de cuidar. Misturo tudo num balaio só. Continuo com os bichos em volta. Preciso de um terreiro. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que to escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um alô pra vcs nesta manhã bonita. Antes de pentear cabelo( talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo), então , Bom Dia procês! ??

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