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Programa Mulheres Inovadoras premia melhores startups femininas

O programa Mulheres Inovadoras premiou às melhores startups femininas com prêmio de R$ 100 mil - Clarice Castro/MMFDH
O programa Mulheres Inovadoras premiou às melhores startups femininas com prêmio de R$ 100 mil Imagem: Clarice Castro/MMFDH

De Universa, em São Paulo

26/08/2020 17h55

O programa Mulheres Inovadoras premiou hoje, em Brasília, cinco startups lideradas por mulheres, com prêmio de R$ 100 mil, com o objetivo de contribuir para ao aumento da representatividade feminina no cenário empreendedor.

A ação, que teve início em fevereiro de 2020, é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Prefeitura de São Paulo. Ao todo, foram avaliadas 223 propostas de empresas em todo o Brasil. Além das cinco vencedoras, outros 20 projetos vão passar por um processo de aceleração e desenvolvimento.

"A capacidade da mulher precisa ser valorizada. Há uma crença estranha de que os assuntos de ciência e tecnologia são para homens e esses lugares são para todo mundo. Precisamos quebrar esse paradigma. Esse tipo de projeto e outros que estamos desenvolvendo visam a trazer essas meninas para contribuir e conseguir mudar o país através dessa participação", afirmou o ministro Marcos Pontes, titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

A ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, destacou, ao participar do evento, que iniciativas como esta representam a luta pela igualdade de gênero no Brasil. "Esse evento mostra a importância que este governo dá para a mulher, valorizando a cientista, a inovadora, a empreendedora. Como falar de igualdade de gênero sem falar de oportunidades?"

Damares ainda relembrou que diferenças de tratamento a incomodam desde a infância. " "Eu sou do tempo em que a menina era ainda mais preterida em relação ao menino. Com dez anos de idade isso já me incomodava. Mentes brilhantes, que poderiam estar mudando o Brasil, iam ficando para trás. Mas isso está mudando e esse projeto vem para dizer 'vocês não vão ficar para trás'".