Topo

Perigo estava em casa, diz mãe de menina abusada; marido da avó é suspeito

Menina de 7 anos teria sido estuprada pelo marido da avó, dentro de casa; ele foi preso em flagrante, mas nega o crime - Getty Images/iStockphoto
Menina de 7 anos teria sido estuprada pelo marido da avó, dentro de casa; ele foi preso em flagrante, mas nega o crime Imagem: Getty Images/iStockphoto

De Universa, em São Paulo

20/08/2020 08h45Atualizada em 20/08/2020 11h02

A mãe de uma menina de 7 anos estuprada no Rio de Janeiro alertou para os riscos que crianças podem correr mesmo dentro de casa. O marido da avó da garota foi preso ontem em flagrante suspeito de ter abusado sexualmente.

"A gente acha que está protegendo por não deixar nossos filhos na rua. Mas, infelizmente, o perigo estava dentro de casa, e a gente nem notou", disse a mulher de 34 anos ao jornal Extra.

Ontem, o homem de 60 anos foi preso no bairro de Guaratiba, no Rio de Janeiro. A prisão em flagrante foi realizada por policiais da Deam-Oeste (Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher da Zona Oeste do Rio).

Somos dez irmãos. Todo mundo o via [o suspeito do estupro] como pai, era uma pessoa muito querida e acima de qualquer suspeita. É com essas pessoas que as mães precisam ter cuidado
Mãe da menina estuprada

Idoso culpou a menina, segundo a polícia

Segundo contou a delegada Mônica Areal ao jornal Meia Hora, um tio de 17 anos da criança disse que acordou durante a madrugada de ontem por voltas das 3h e encontrou o idoso forçando a menina a fazer sexo oral.

"O tio contou que foi carregar o celular na hora que o idoso acordava para trabalhar. Quando entrou na cozinha, flagrou o idoso com o órgão sexual à mostra e a menina com a boca nele. Ao ver a presença do adolescente, o homem disfarçou, colocou o membro para dentro da roupa e continuou a fazer o café da manhã como se nada tivesse acontecido", relatou a delegada.

Na delegacia, segundo relatos da polícia, o homem negou o crime e disse que a criança teria iniciado o ato. Ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável.

"As investigações sobre esse caso vão continuar porque, infelizmente, acho que não foi a primeira vez", afirmou a delegada.