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Suspeito do sumiço de Madeleine é investigado por estupro em Portugal

Christian Brueckner, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann - Reprodução
Christian Brueckner, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann Imagem: Reprodução

De Universa, em São Paulo

22/07/2020 12h06

Christian Brueckner, preso na Alemanha suspeito pelo desaparecimento da menina Madeleine McCann em 2007, está sendo investigado pela política de Portugal por crime de estupro, de acordo com o Independent.

A irlandesa Hazel Behan foi enforcada e estuprada em um resort na Praia da Rocha em 2004, mas o agressor estava com o rosto coberto. Ele teria ameaçado Hazel com uma faca em seu pescoço enquanto ela dormia.

O que fez a irlandesa pedir a reabertura do caso foi a similaridade do ataque que ela sofreu com outro estupro cometido por Brueckner em 2005, quando ele abusou sexualmente de uma idosa de 72 anos.

"Fiquei chocada quando li como ele havia atacado uma mulher em 2005, tanto as táticas quanto os métodos que ele usava, as ferramentas que tinha com ele, o quão bem ele planejou isso", disse ao jornal britânico Guardian no mês passado.

O caso havia sido encerrado porque a justiça portuguesa não encontrou evidências suficientes para incriminar algum suspeito na época. O DNA coletado em 2004 já foi, inclusive, descartado. Detetives portugueses disseram ao Sky News que estão em busca de novas evidências, e a investigação foi reaberta.

Caso Madeleine

O caso do desaparecimento da garotinha Madeleine McCann está prestes a ter suas investigações encerradas pela polícia alemã, de acordo com o tabloide The Sun.

A resolução tem relação com os indícios encontrados pelos alemães de que Christian Brueckner teria sido o responsável pelo desaparecimento e morte da menina e acontece em meio a um temor que ele possa deixar a prisão em que se encontra atualmente.

As autoridades alemãs estão convencidas de que Christian raptou e matou Madeleine. Nos próximos meses, ocorrerá a decisão sobre processá-lo.

"Temos interesse em mantê-lo em custódia. Isso nos dá acesso para interrogatórios caso ele seja indiciado", afirmou Hans Christian Wolters, promotor que comanda o caso.