'Ficar magra não é o ápice da vida', diz influencer de emagrecimento
Camila Monteiro divide sua jornada de emagrecimento nas redes sociais há anos, reunindo aos poucos uma multidão de seguidores que hoje ultrapassa 2,6 milhões no Instagram. Em entrevista à Quem, ela disse que quer mostrar às mulheres uma meta de visual realista, sem esconder o lado difícil do processo.
"A gente está acostumado a ver o antes e depois em que gordo está muito triste e magro está feliz, parece que a atingiu o ápice da vida. Por trás disso teve muita luta, dor, frustração, e isso não é muito bem relatado", comentou.
"O que me fez ter consciência é que eu sabia que não teria o corpo de uma musa fitness, e que está tudo bem não ter. Naquela época, era muita pressão para que eu emagrecesse e tivesse um corpo padrão, mas a minha história não me permite isso", continuou.
"Eu tinha que mostrar para as pessoas que o caminho não era aquele, de ter um corpo padrão, musculoso, abdômen trincado. É muito mais do que isso. Dá para você ser feliz respeitando a história que você tem, e cada pessoa tem uma bagagem", declarou ainda.
Críticas persistem
Ainda hoje, ela disse que perde seguidores quando posta fotos de biquíni, por exemplo, deixando à mostra "imperfeições" como excesso de pele, celulites e cicatrizes.
"Quando é uma mulher padrão usando um biquíni, as pessoas acham que é a coisa mais linda do mundo. Quando é uma pessoa gorda, fora dos padrões, é apelativo", ironizou Camila.
"É difícil a gente ver um comentário maldoso e simplesmente ignorar. As pessoas tinham a impressão que as ofensas acabariam quando eu ficasse magra. Hoje me ofendem por outras questões", contou.
"As pessoas usam a palavra 'gorda' como ofensa, mas é só um formato do corpo. Não tem que ser usado como palavrão. O que é gordo e magro para essas pessoas? É um questionamento que tem que ser aprofundado, porque vocês não têm noção do impacto que podem causar na imagem de uma pessoa", completou.
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