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Eclipse de hoje, em Sagitário, traz confusão e pede cautela com saúde

Eclipse não será visível no Brasil, mas tem influência em nossas vidas - franckreporter/Getty Images
Eclipse não será visível no Brasil, mas tem influência em nossas vidas Imagem: franckreporter/Getty Images

Camila Eiroa

Colaboração para Universa

05/06/2020 04h00

A segunda temporada de eclipses de 2020 começa em junho, no dia 5. Às 16h13, pelo horário de Brasília, teremos um eclipse lunar a 15° de Sagitário. Por acontecer durante o dia, não será visível no Brasil, mas poderá ser contemplado do centro da África, Ásia e Austrália. Segundo a astróloga Maria Eunice Sousa, em termos de energia, são esses os lugares que sentirão mais os impactos do fenômeno. Porém, não estamos imunes.

"A Lua faz oposição a Vênus e ambos fazem quadratura à conjunção de Marte e Netuno em Peixes. Portanto, este eclipse traz uma sensação de muita confusão, dispersão e desperdício de energia. Além disso, pode potencializar a falta de fé e esperança. Graças à oposição de Lua e Vênus, também sinaliza rivalidade feminina. Por sua vez, Marte em Peixes conjunto a Netuno traz uma qualidade muito ilusória e ingênua. Algumas pessoas podem ser exploradas por sua ingenuidade e acolhimento", diz a astróloga.

Segundo Maria Eunice, é um eclipse confuso e que demanda muita cautela, já que estamos sujeitos a perdas, enganos e desilusões. Isso acontece porque essa família de eclipses ocorre com a Lua conjunta à cauda do dragão, o nodo sul que, na astrologia, nos remete a situações do passado. Além disso, como vários planetas estão em retrogradação, será fácil escorregar e retomar antigos padrões que já deveriam ter sido superados.

"Estamos no período de Vênus retrógrado, então também é um contexto bem confuso para as relações afetivas, com propensão a traições, rivalidades e enganos", relata. Ela explica que este eclipse pertence à família Saros Lunar 111, uma série muito antiga de eclipses, que começou em 10 de junho de 830 e que tem um tom bastante caótico em termos de influência astrológica, algo que reflete neste dia 5.

Marte está em Peixes conjunto a Netuno e quadrando o Sol, que também está quadrando Netuno. "Marte tem a ver com nossa vitalidade, assim como o Sol. Em contato com Netuno, mostra que nossas defesas estão mais baixas, algo que não é positivo em um cenário de pandemia. Por isso é um período em que devemos nos resguardar ainda mais, já que naturalmente favorece o aumento de contágios por vírus", conta.

Além disso, nós temos a Lua em sagitário se opondo ao Sol geminiano, fazendo uma quadratura de um lado com Júpiter em virgem e do outro lado com Netuno em Peixes. "É uma grande cruz mutável, que sugere, para além do caos, dispersão, desperdício, bagunça e até mesmo abuso do poder da comunicação. Traz a sensação de que indivíduos ou poderes podem tentar levar vantagens em cima dos outros. Fala também de alimentar grandes esperanças que podem ser frustradas."

No entanto, por não ser um eclipse total, ou seja, quando a Lua é ocultada totalmente pela sombra da Terra, sua intensidade é um pouco menor.

Rivalidades e ideias polêmicas

Existe outro elemento antagonista nesse mapa da série Saros 111, em que Lilith está muito destacada ponto médio entre Lua e Vênus, três elementos femininos. "Temos, com isso, subterfúgios; o feminino brigando consigo mesmo. É um período bem confuso e de conflitos, sendo necessário termos cautela, já que a vitalidade fica baixa e podemos ficar mais sensíveis, melindrosos e suscetíveis às influências externas", conta Maria Eunice.

Esse aspecto do eclipse também revela um elemento de fanatismo, simbolizando que as pessoas podem apelar para suas paixões, inclusive as ideológicas. O ideal, segundo a astróloga, é colocar as barbas de molho e refletir em suas próprias ideias. "O fascismo é um elemento marcante neste período, que vai até o último eclipse desta temporada, em 5 de julho", diz.

O segundo eclipse desta temporada será solar, no dia 21 de junho, durante o solstício de inverno e a entrada do Sol em Câncer. Nesse eclipse a gente ainda vai ter Vênus retrógrado, ainda colocando um peso nas relações e nas associações, porém, ele acontece muito próximo ao nodo norte, o que nos aponta para o futuro, trazendo um cenário mais positivo.

"Nem todos os eclipses são necessariamente difíceis ou tensos. Depende da família e do contexto. Acontece que estamos em um contexto atual mais difícil e os eclipses podem corroborar com essa sensação. Eles trazem transformações que são empurradas goela abaixo. Nesse sentido, a gente precisa olhar para a nossa vida e ver o que precisa ser mudado ao invés de resistir às mudanças. Os períodos de eclipses favorecem isso. Afinal, eles representam o final de um ciclo e o início de outro", finaliza a astróloga.