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"Sua irmã não quis transar e a matei, me perdoe", confessa homem a cunhado

Após matar Janaina, homem mandou mensagem para o irmão se justificando - Reprodução
Após matar Janaina, homem mandou mensagem para o irmão se justificando Imagem: Reprodução

Marcellus Madureira

Colaboração para Universa

23/12/2019 17h16Atualizada em 25/12/2019 18h35

Um homem de 24 anos matou a própria mulher, identificada como Janaína Figueiredo, 23, no último domingo (22), por ter recusado fazer sexo com ele. O caso ocorreu em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas Gerais. O homem está internado e deve ser enquadrado no crime de feminicídio.

De acordo com a Polícia Civil, após cometer o crime, Neivan Mourão Froes mandou uma mensagem no celular do irmão da vítima, se justificando: "Sua irmã não quis transar comigo, por isso matei ela, me perdoe", escreveu ele.

Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 3h30 da madrugada, vizinhos escutaram muito barulho e gritos, e assustados acionaram os policiais. Quando os agentes chegaram, Neivan teria dado golpes de faca em Janaína, e um deles acertou o pescoço.

Após enviar a mensagem para o irmão da vítima, ele ainda tentou se matar. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou ao local e constatou a morte de Janaina. O homem foi socorrido e está internado sob escolta policial. Ele foi encontrado ao lado do corpo da mulher, com vários cortes pelo corpo, e encaminhado para o Hospital São João de Deus, em Divinópolis. Universa tentou contato com o Hospital São João de Deus, mas o estado de saúde dele não foi informado por falta de autorização da família.

De acordo com o delegado que cuida do caso, Marco Antônio Noronha, além do motivo apresentado, os aparelhos de telefone foram enviados para a perícia.

"Existem, nos autos, as mensagens. Mas encaminhamos os telefones para a perícia para esclarecer melhor a situação", disse a Universa por telefone. A arma do crime também foi apreendida.

Ainda de acordo com o delegado, o homem não tinha histórico violento e nem passagens pela polícia. A pena para o crime varia de 12 a 30 anos de prisão.