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Museu mexicano contesta expressão pejorativa: "feminazis não existem"

Campanha de museu mexicano contra termo pejorativo utilizado contra feministas - Reprodução
Campanha de museu mexicano contra termo pejorativo utilizado contra feministas Imagem: Reprodução

De Universa, em São Paulo

28/11/2019 13h39

Em uma campanha compartilhada nas redes sociais, o Museu da Memória e Tolerância da Cidade do México contestou uma expressão pejorativa usada para se referir a movimentos feministas em todo o mundo.

Com o lema "As feminazis não existem", o museu explicou os motivos pelos quais é preciso combater o estereótipo que críticos tentam colar em quem defende os direitos das mulheres com mais veemência.

"Condenamos esse adjetivo porque ele procura desqualificar uma reivindicação legítima. Se você quiser saber quem eram os nazistas e o que eles fizeram, visite-nos", diz a campanha, que em 24 horas já alcançou mais de 30 mil visualizações.

O termo "feminazi" surgiu no programa de rádio do conservador Rush Limbaugh nos anos 90 para desqualificar as mulheres consideradas mais "extremistas", na visão dos críticos, por suas reivindicações.