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Grazi e Caio Castro dispensam rótulos: por quanto tempo dá pra ficar assim?

Caio Castro e Grazi Massafera estão juntos, mas não gostam de falar sobre o assunto - AgNews
Caio Castro e Grazi Massafera estão juntos, mas não gostam de falar sobre o assunto Imagem: AgNews

Ana Bardella

De Universa

01/11/2019 04h00

Não adianta pressionar: apesar de terem sido flagrados várias vezes em passeios típicos de namorados e de trocarem comentários íntimos nas fotos um do outro, Grazi Massafera e Caio Castro não abrem o jogo sobre o status de relacionamento. Pelo contrário, quando questionada sobre o assunto, Grazi chegou a cantar o samba "Deixa acontecer naturalmente...", deixando claro que, por enquanto, prefere não colocar rótulos no envolvimento dos dois — não importa o quanto o público esteja curioso.

Eles não são os primeiros a preferirem não dar nome à relação — principalmente no início, quando a intimidade ainda está sendo estabelecida. A atriz Alice Wegmann, por exemplo, disse recentemente que fez um "teste" de três meses antes de pedir seu atual companheiro em namoro. "Só faltava oficializar", contou à imprensa.

Afinal, por quanto tempo é possível levar a relação sem dar um nome a ela?

Cá entre nós

De acordo com Denise Figueiredo, psicóloga e sócia-diretora do Instituto do Casal, não é necessário nomear o tipo de relação para que ela seja considerada saudável. "Tudo bem ter uma configuração diferente das outras. O importante é que os envolvidos estejam alinhados e satisfeitos com a vivência", pontua. Na visão da especialista, só o fato de a dupla caminhar na mesma direção, se posicionando contra os rótulos, já é um bom sinal. "Isso indica que o casal está de acordo com as configurações atuais do relacionamento, que pensa da mesma forma", diz.

Já para a psicóloga e coach Sandra Tambara, dar um nome pode ajudar a alinhar as expectativas. "De certa forma, auxilia as partes a se organizarem e evita desgastes desnecessários. Mas, mesmo se o casal chegar a um consenso sobre o tipo da relação, acordos precisam ser feitos para que a parceria funcione", relembra. Ou seja: no fundo, é mais importante saber o que pode ser feito sem magoar o outro (e sem sair magoada) do que colocar o envolvimento em uma caixinha logo de cara.

"Algumas questões precisam ser respondidas. Está permitido ficar com outras pessoas? Podem acontecer encontros com a família? Fotos do casal podem ser postadas? Ainda que os dois não concordem, precisam estar dispostos a chegar a um acordo. Assim, o risco de alguém se frustrar é menor", orienta Denise.

Atualizar o status? Não, obrigada

Geralmente, casais sem rótulo são pressionados para tomarem uma posição. "Relacionamentos amorosos costumam gerar muita curiosidade. Quando acontecem entre duas pessoas famosas, tomam proporções maiores ainda", pontua Denise. Quem não pertence ao mundo da televisão também pode sofrer cobranças dos amigos e da família. Mas a dica da psicóloga é não se abalar: "Quanto menos falar sobre a relação, melhor. Quando o envolvimento fica muito exposto, as pessoas se sentem no direito de opinar, de invadir", diz.

"Se uma situação está esclarecida internamente, a pressão externa não incomoda", complementa Sandra. Para a profissional, o importante é colocar em prática a autonomia que ganhamos quando nos tornamos adultos. "Sabendo estabelecer os limites, os preconceitos nos círculos de convívio vão sendo amenizados com o tempo", assegura.