Como Angélica, saiba a melhor forma de lidar com primeiro namoro de filho
Angélica contou, em entrevista para o jornal "Extra", que havia descoberto nos bastidores do Rock in Rio que seu primogênito Joaquim Huck, 14, está namorando pela primeira vez. "Ainda não fui apresentada oficialmente, mas o coração dá aquela disparada porque a gente sabe que o filho está crescendo", falou a apresentadora ao jornal. "Acho que tenho um pouquinho de ciúmes, mas eu tento segurar a minha onda."
De acordo com especialistas, Angélica tomou uma sábia decisão ao lidar com o início da vida amorosa do filho: dar espaço para que ele viva a experiência, mesmo que sob um certo monitoramento. "O adolescente está em um momento de experimentação, e os pais devem garantir a ele o direito de arriscar e falhar, pois é assim que se aprende", diz o psicanalista Ricardo Portolano, professor do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.
A maior dificuldade dos pais, no entanto, é aceitar que as crianças cresceram e estão trilhando seus próprios caminhos. "Porém, ao decidir pelo adolescente o que é mais adequado para ele, os pais estão subestimando sua capacidade de decisão e postergando o seu amadurecimento", afirma a psicóloga especializada em terapia familiar Estela Noronha, mestre em psicologia clínica pela PUC de São Paulo. No caso de Angelica, ela sentiu o "coração dar uma disparada", o que é comum, mas que não deve virar uma interferência.
Se a mãe ou o pai sentir uma certa insegurança e quiser ter mais certeza sobre com quem o filho está se relacionando, uma boa forma de quebrar o gelo e conhecê-lo melhor é fazendo um encontro entre os progenitores dos adolescentes. "Os pais podem sugerir conhecer a família do namorado. Não para conviver, mas para saber quem são e quais valores possuem. Isso vai ajudar a desenvolver confiança", diz a psicóloga Letícia Guedes, doutoranda em psicologia na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Goiás.
Salvo em situações em que uma relação amorosa pode representar um risco ao filho, o maior erro que os pais podem cometer nesse tipo de situação é tomar medidas drásticas como proibir o relacionamento. "Não seria melhor aceitar o namoro e descobrir quem é essa pessoa, do que obrigar o filho a só se relacionar fora de casa?", declara Letícia.
*com informações da reportagem "Falta de empatia com par de seu filho não é motivo para pais impedirem namoro"
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