Topo

Antonio Brown, jogador da NFL, é acusado pela 2ª vez de assédio sexual

Antonio Brown - Joe Sargent/Getty Images
Antonio Brown Imagem: Joe Sargent/Getty Images

De Universa, em São Paulo

17/09/2019 08h11

Uma nova acusação de assédio sexual contra o jogador de futebol americano Antonio Brown foi descoberta por reportagem da Sports Illustrated. O atleta, atualmente contratado pelo time New England Patriots, já foi denunciado por estupro, na semana passada, por uma ex-treinadora.

O novo caso teria acontecido na mesma época da primeira acusação. Em junho de 2017, segundo a revista, Brown aceitou participar de um jogo beneficente para a National Youth Foundation, um grupo voluntário composto inteiramente por mulheres.

Durante um leilão de arte que precedeu o jogo, Brown notou um retrato dele que estava entre os itens a serem vendidos para beneficiar a organização. A autora do quadro era uma jovem na casa dos 20 anos de idade.

Brown gostou tanto do quadro que o lance vencedor foi dele, que ofereceu US$ 700 pela arte. Em seguida, ele convidou a artista para ir até a sua casa em Pittsburgh (EUA), sob o pretexto de pintar outro retrato do jogador, desta vez em um muro de sua casa.

Durante o trabalho, contou a artista à Sports Illustrated, Brown flertava constantemente. "Mas ele também estava muito interessado no meu trabalho. Ele agiu como se confiasse em mim, me deixou fazer as coisas do meu jeito", comentou.

No segundo dia, no entanto, o jogador mostrou suas verdadeiras intenções. Enquanto a artista estava ajoelhada em frente ao muro, pintando a parte inferior da obra, Brown apareceu nu, com uma toalha de rosto cobrindo os seus órgãos genitais.

"Infelizmente, na minha profissão, isso não é incomum", comentou a artista, que disse já ter recebido muitas provocações sexuais de clientes e colegas. "Eu tentei manter a calma e continuar pintando, ignorando-o completamente. E ele simplesmente foi embora".

Depois da artista recusar o avanço sexual de Brown, o jogador abruptamente disse que estava viajando para Miami (EUA), e que por isso ela teria que terminar o trabalho quando ele voltasse. Desde então, ele não entrou mais em contato.

Brown pagou a artista por seus dois dias de trabalho (US$ 2.000, como havia sido combinado entre eles), mas nunca enviou o pagamento de US$ 700 para a organização beneficente onde comprou o quadro dela.

Darren Heitner, advogado de Brown, diz que o jogador "nega ter participado em qualquer tipo de atividade" descrita na matéria da Sports Illustrated.