Após Bienal, autores e editoras disponibilizam livros LGBTQ+ de graça
Após o caso da apreensão de obras LGBTQ+ na Bienal do Rio de Janeiro, editoras e autores de livros com a mesma temática resolveram disponibilizar alguns de seus títulos de graça, a maioria através da loja virtual da Amazon.
A editora Rico, uma das empresas que liderou a iniciativa, comentou nas redes sociais que se trata de uma "reposta à tentativa de censura do prefeito Marcelo Crivella durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro".
A promoção da Rico abrange todos os livros com temática LGBTQ+ publicados pela editora, e vai durar entre os dias 8, 9 e 10 de setembro. "Queremos que mais e mais leitores conheçam nossos livros, autores e missão", citaram.
Escritores também se pronunciaram nas redes. Wilian Fernandes Pereira, autor do livro As Chaves do Armário, definiu a iniciativa de vender o título de graça como "forma de protesto contra a censura aos livros LGBT na Bienal".
Victor Lopes, que escreveu Quero Andar de Mãos Dadas, celebrou que seu livro foi baixado mais de 2 mil vezes durante o domingo. "É o que consigo fazer para tentar diminuir essa palhaçada que tá acontecendo, espalhando meu livro supergay para o máximo de pessoas", escreveu.
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