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Sexo pode ajudar a aliviar os sintomas da doença de Parkinson, diz estudo

Estudiosos apontam que pacientes com uma vida sexual ativa relataram menos problemas motores e menores escalas de depressão - Getty Images
Estudiosos apontam que pacientes com uma vida sexual ativa relataram menos problemas motores e menores escalas de depressão Imagem: Getty Images

Da Universa

07/07/2019 18h25

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Salerno, na Itália, e pelo Imperial College London aponta que pacientes com uma vida sexual ativa relataram menos problemas motores e menores escalas de depressão. Os estudiosos monitoraram 355 pessoas que sofrem dos primeiros estágios do Parkinson durante um período de dois anos.

Trata-se de uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Os 3 principais sintomas são agitação involuntária de partes específicas do corpo, movimento lento e músculos rígidos e inflexíveis.

Os estudiosos descobriram que a prática regular do sexo pode ajudar a aliviar os sintomas da doença, e está relacionads a uma melhor qualidade de vida. Uma a cada 500 pessoas no Reino Unido sofre de Parkinson e acredita-se que duas pessoas a cada hora são informadas de que têm a doença, segundo reportagem do Daily Mail.

Não há cura para a doença, mas há medicamentos e fisioterapia que ajudam a aliviar os sintomas. Embora o estudo não tenha provado que o sexo causa menos manifestações, os pesquisadores dizem que está claro que a atividade sexual está ligada a uma redução nos sintomas e a uma progressão mais branda da doença nos homens.

Devido a isso, autores do grupo de estudo PRIAMO sugerem que os médicos que tratam pacientes com doença de Parkinson devem perguntar sobre sua vida sexual.

As mulheres foram subrepresentadas no estudo porque, para participar, o paciente tinha que ter sido sexualmente ativo no ano anterior, e muitas mulheres não tiveram.

Pesquisas anteriores apontam ainda que o sexo pode ajudar a melhorar o sistema imunológico, reduzir a pressão sanguínea e até aumentar a expectativa de vida.