6 filmes e séries que mostram faces chocantes da adolescência
As turbulências e os conflitos que surgem durante a adolescência servem como pano de fundo para filmes e séries em alta atualmente. Alguns deles vão além, retratam lados mais obscuros desta fase da vida e têm atraído polêmica. Veja exemplos deles, que têm cenas explícitas de sexo, drogas e violência envolvendo adolescentes.
1. Euphoria
A série acompanha a vida de Rue, uma jovem de 17 anos que passa as férias de verão em uma clínica de reabilitação após ter uma overdose. A menina sai de lá decidida a não ficar sóbria. Atualmente em exibição pela HBO, "Euphoria" tem chocado o público e atraído críticas por mostrar adolescentes consumindo altas quantidades de drogas e álcool e reproduzindo cenas vistas em filmes pornôs violentos. E mais: eles espalham fotos de pornografia como vingança, há ainda uma menina trans fazendo sexo com um homem muito mais velho e cena que mostram como burlar um exame toxicológico.
2. Skins
A série britânica, que foi exibida entre 2007 e 2013 no Reino Unido e no Brasil (com todas as temporadas disponíveis na Netflix brasileira), também é controversa. Assim como em "Euphoria", "Skins" mostra como é a vida de um grupo de jovens amigos no colégio se envolvendo com o lado mais obscuro da vida. Cada episódio é focado em um personagem e seus problemas pessoais, que passam por drogas, sexo, negligência da família e distúrbios alimentares. No Reino Unido, apesar da aprovação dos críticos, a série também foi rechaçada por mostrar um lado "extremo demais" e "exagerado" da adolescência.
3. Kids
"Kids" é um filme de 1994 que surpreendeu ao mostrar adolescentes de Nova York fazendo sexo sem proteção -- e orgulhosos disso --, se envolvendo com drogas, estupro e violência e até mesmo se expondo ao vírus HIV. O longa teve uma recepção polêmica e levantou debates: enquanto uns o achavam genial e necessário para mostrar os perigos de transar sem camisinha, ainda mais no auge da epidemia da Aids, outros acreditavam que o filme foi feito só para chocar.
4. Baby
Baseada em fatos reais, a série italiana da Netflix retrata duas jovens ricas de 16 anos chamadas Chiara e Ludovica. Cansadas de suas vidas e procurando ter mais independência e liberdade, decidem mudar radicalmente seus costumes e passam a frequentar a vida noturna de Roma. A polêmica é que "Baby" mostra as adolescentes se prostituindo. O Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos chegou a emitir uma nota para a Netflix, acusando o serviço de streaming de glamurizar a prostituição e a exploração sexual de adolescentes.
5. Ninfomaníaca, Volume I
Mais um trabalho polêmico do diretor Lars Von Trier, a primeira parte do filme "Ninfomaníaca" apresenta a jornada de uma mulher chamada Joe, que é viciada em sexo, desde a infância até o início da vida adulta. O longa mostra uma cena da protagonista, ainda criança, tentando sentir prazer ao escorregar suas partes íntimas no chão molhado de um banheiro; depois, na adolescência, pedindo para que um mecânico tirasse sua virgindade -- algo que ele faz da forma mais fria possível -- e até uma cena em que Joe faz sexo oral em um homem, mais velho e casado, na cabine de um trem, após firmar uma aposta com a melhor amiga. "Ninfomaníaca" também tem cenas de nu frontal (com os atores principais) e sexo real (com dublês) e, apesar da recepção positiva, o filme foi chamado de "misógino" por alguns críticos.
6. Mysterious Skin
O filme conta a história de dois garotos de oito anos que passam por eventos traumáticos: no mesmo dia, Neil é abusado por seu treinador de beisebol, enquanto Brian acredita que foi abduzido por alienígenas após ter "apagado" por cinco horas e acordado longe de casa e com o nariz sangrando. Anos depois, Neil começa a se prostituir e Brian ainda tem problemas de sangramento de nariz, não consegue dormir e faz xixi na cama todas as noites, além de acreditar, ainda, que tinha sido abduzido. Quando "Mysterious Skin" foi lançado na Austrália, em 2005, a Associação Australiana da Família pediu para que o filme fosse banido ou que a classificação indicativa, que já era para maiores de 18 anos, fosse aumentada por conta das cenas de pedofilia e exploração sexual. A faixa etária foi mantida após uma votação do Comitê de Revisão de Classificação do país.
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