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Sophie Turner: "Por que as atrizes precisam ser magras e bonitas sempre?"

Iwi Onodera/UOL
Imagem: Iwi Onodera/UOL

Da Universa

31/05/2019 10h48

Sophie Turner não poderia estar em melhor fase. Depois do fim de "Game of Thrones", ela se prepara para a estreia do blockbuster "X-Men: Dark Phoenix". Na vida pessoal, já poderia se considerar uma mulher casada, depois da cerimônia em Las Vegas com o músico Joe Jonas. Mas, apesar de ter oficializado a união, ela garante que ainda não se sente desta maneira.

"Não sei se sinto que estou casada ainda. Não sei muito como me sinto. Quer dizer, me sinto ótima, obviamente. Mas aconteceu há tão pouco tempo que eu estou ainda flutuando nesse momento", contou em entrevista de capa para a revista "Porter".

O casal, que estaria planejando uma grande festa na França neste verão europeu, decidiu reunir amigos em uma capela de Vegas e teve os votos lidos por um imitador de Elvis Presley. O plano era manter o casamento em sigilo? "Talvez não para sempre", admite. "Acho que em algum momento eu teria que parar de dizer noiva, mas sim, eu queria manter em segredo. Casamento é uma coisa privada entre duas pessoas e acho que é como sempre deveria ser. Não é sobre o vestido, não é sobre a comida. É sobre marido e mulher e estar dedicado um ao outro eternamente".

Sophie também contou que precisou aprender a lidar com o assédio da imprensa, mas que ainda condena a pressão imposta às celebridades. "Tive que aceitar o fato de que no dia que eu estiver com a minha pior roupa eu provavelmente serei fotografada. Existe uma expectativa que as atrizes estejam sempre bem o tempo todo, que não é o que uma atriz deveria ser. Deveria ser muito mais sobre interpretar um personagem. Então por que as atrizes precisam ser magras e bonitas sempre?", questionou.

Apesar de ser uma personalidade pública, Sophie admitiu que achou importante falar abertamente sobre suas lutas pessoais contra a ansiedade e a depressão. "O primeiro passo para qualquer tipo de movimento que você possa fazer é colocar isso para fora. Falar sobre isso e torná-lo menos tabu para que as pessoas possam buscar ajuda e não se sintam envergonhadas disso. As pessoas sentem muita vergonha disso, então, se falando do assunto eu puder impactar cada um, seria maravilhoso", afirmou, admitindo que a alta exposição na mídia desencadeou a doença. "Acho que isso foi um catalisador, mas os problemas sempre estiveram lá. Meus pais que são ingleses me questionam: 'por que você está indo para a terapia?'. E eu digo: 'porque estou deprimida, lembra?'. É uma coisa muito britânica isso, a ideia de que você deveria simplesmente seguir em frente. Terapia e medicação me ajudaram muito".