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Príncipe Harry oferece apoio à organização controversa para crianças trans

Príncipe Harry - SplashNews
Príncipe Harry Imagem: SplashNews

da Universa, em São Paulo

24/04/2019 15h48

O príncipe Harry teria convidado a organização beneficente Mermaids -- que luta pela facilitação do acesso a hormônios e outros procedimentos de transição de gênero a crianças trans no Reino Unido -- para ser parceira do programa "Heads Together" de saúde mental que administra ao lado do irmão, o príncipe William.

Segundo o jornal britânico "Telegraph", Harry teria sido o responsável por fazer a ponte e criar o laço entre a instituição e a Royal Foundation, fundação que distribui recursos financeiros e apoio da coroa para projetos aprovados pelo duque e a duquesa de Cambridge e pelo duque e a duquesa de Sussex.

Harry teria se encontrado com Susie Green, presidente da Mermaids, no início de abril em uma mesa-redonda a respeito da saúde mental de jovens promovida pela YMCA (Young Men's Christian Association, ou 'Associação de Jovens Homens Cristãos', em tradução livre) em Londres.

A comunidade trans britânica teria comemorado a decisão, de acordo com o "Daily Mail", no entanto, a parceria é controversa para os padrões reais.

Apesar de receber fundos do Departamento de Educação do Reino Unido, a Mermaids é alvo de críticas pela sociedade civil por pedir que crianças e adolescentes trans tenham acesso facilitado a hormônios e outros procedimentos médicos para a adequação de gênero.

O NHS, serviço de saúde pública da terra da rainha, recomenda 'esperar e observar' crianças que manifestam o desejo de realizar a transição.

Susie Green comparou a iniciativa de Harry ao trabalho pioneiro realizado pela sua mãe, a princesa Diana, junto à comunidade gay nos anos 90. A 'Princesa do Povo' promoveu campanhas de conscientização e angariou fundos para o combate à AIDS.

"Acho que é sempre muito importante para os jovens ver pessoas com a autoridade e a credibilidade que o príncipe Harry tem demonstrando apoio a eles, ouvindo e reconhecendo o fato de que eles existem", disse ao "Telegraph".