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Se joga! 19 coisas que você deveria testar no sexo ao menos uma vez na vida

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Glau Gasparetto e Thaís Lopes Aidar

Colaboração para Universa

01/04/2023 04h00

É difícil falar em regras quando o assunto é sexo. Sem padrões ou manuais, cada pessoa descobre a sexualidade e as preferências na cama a seu próprio modo e coloca isso em prática ao longo da vida sexual. Assim, o leque de opções para realizar entre quatro paredes é gigante — e não deve vir acompanhado de julgamentos.

Com opiniões profissionais e vivências femininas, mostramos o que deve entrar na "to do list" quando o assunto envolve a transa. De quebra, trazemos dicas para quem tem vergonha ou receio de se jogar nos novos prazeres.

1. Testar acessórios eróticos

Começando pelo básico, inclua os sex toys na rotina do sexo. Para as mulheres, a terapeuta sexual e psicanalista Lelah Monteiro indica um sugador clitoriano. Já os homens devem experimentar um dildo, diz. Há, ainda, acessórios ainda mais simples e de uso comum, como os géis, por exemplo.

2. Realizar fantasia

Pode-se pensar em ir bem além das vestimentas provocadoras e realizar os desejos mais íntimos, conhecidos como fantasias sexuais ou fetiches. Nesse sentido, Lelah deixa algumas sugestões, como incluir uma terceira pessoa ou até fazer trocas de casais, desde que todos os envolvidos estejam confortáveis e de acordo.

3. Ter orgasmo com toques tântricos

Andreia Diniz, consultora, defende que toda mulher precisa viver o sexo com toques tântricos, que experimentou com um parceiro. "Primeiro ele me conduziu com a respiração para fazermos uma pequena meditação — sentados de frente um pro outro, com as mãos espalmadas um no outro. Depois abrimos os olhos e ficamos alguns minutos só nessa respiração calma e nos olhando", relata.

Na sequência vieram toques muito suaves em seus braços, nas costas, na nuca, no cabelo, no rosto, até ele finalmente a beijar. "A penetração foi a última coisa que ele me ofereceu e foi absolutamente sem performance e sem espelhar pornografia. Tive muitos orgasmos múltiplos e muito squirting. Foi tudo sem pressa, sem preguiça, com muita entrega e presença", detalha.

4. Tentar o sexo anal

Mais cheia de tabu do que uma massagem erótica, esta modalidade costuma estar associada, sobretudo, à dor. Segundo a sexóloga Stephanie Seitz, da INTT Cosméticos, assim como o clitóris, o ânus tem muitas terminações nervosas, o que proporciona prazer.

Explorar essa zona do corpo é dica da profissional, que destaca alguns conselhos para facilitar a prática: estímulos (beijos e carícias) desde o começo, buscar o relaxamento (da forma que for mais eficiente para cada pessoa), ficar à vontade com o par e, imprescindível, usar lubrificante.

5. Fazer sexo virtual

Eis uma aposta certeira da influenciadora Cris Galera, 35 anos, de São Paulo. "A dica é começar a videochamada com uma meia-luz colorida ou até colocar uma música de fundo. Usar uma lingerie poderosa também deixa a gente mais segura", afirma.

Para ela, a experiência justifica até uma produção bem caprichada na make e cabelo. "De resto, é explorar palavras picantes e suas intenções, uma ótima maneira de iniciar", entrega. Resultado: autoestima e desejo turbinados.

6. Trocar de ambiente

Outra dica da sexóloga Stephanie é diversificar os lugares da transa. Isso porque, com o passar do tempo, é comum que os casais pratiquem apenas na cama ou no sofá. "Em casa mesmo, já dá para pensar na sacada, na cozinha ou no carro estacionado. Só vale a atenção para não infringir nenhuma lei", diz a especialista. Quem não abre mão do cômodo de sempre, pode preparar o espaço de maneira diferente, com velas, por exemplo.

7. Transa no chuveiro

Ainda na linha dos lugares diferentes, a influenciadora Mara Ferraz não deixa o chuveiro de fora da lista. "Comece lavando as costas do par, a cabeça, fazendo uma massagem no couro cabeludo, e vá descendo — lave o peito, a barriga. Tudo sem pressa: sentem-se no chão do banheiro, deem beijos deliciosos enquanto a água lava a alma. Esqueçam o tempo!", recomenda. De resto, façam o que o pique e o espaço permitirem.

8. Testar o swing

Muito se fala sobre esse tipo de ambiente, mas a sexóloga Stephanie Seitz afirma que tais clubes são lugares respeitosos para quem frequenta, garantindo a liberdade de escolha sobre o que fazer lá. Ela explica, por exemplo, que, ao chegar, o espaço mais parece uma balada comum — e pode ficar só nisso, se desejar. Já para quem busca o sexo, há espaços específicos. Assim, a orientação é determinar limites e respeitar todo mundo.

9. Gozar sozinha

Ter prazer sem ajuda de outra pessoa é a melhor consequência de explorar o próprio corpo. "Toda mulher deve alcançar na vida o prazer por conta própria. A masturbação, o autotoque, o prazer de 'si para consigo' é muito especial, porque isso é autoconhecimento", defende a sexóloga Cátia Damasceno. "Devemos parar de terceirizar o nosso orgasmo", completa.

10. Investir na pegação

A consultora Andreia é fã de uma boa pegação, em que ambos se estimulam e se excitam, mesmo que não role sexo no final. Se for em locais públicos, então, melhor ainda! "Mas sem exibicionismo, só no cantinho mesmo", compartilha.

11. Participar de um mènage

Andreia também sugere uma relação a três, que afirma ser para lá de deliciosa. "Já tive a chance de fazer mènage, mas para funcionar bem, todos têm que estar na mesma energia, com a mesma vontade e as regras precisam ser bem claras", frisa.

12. Transar num lugar insólito

Por "insólito" entende-se um local que fuja aos cenários habituais aos quais o casal está acostumado —e também o nível de aventura que cada um se dispõe a correr. Para os que não desejam correr riscos, as suítes de motéis temáticos podem cumprir bem esse objetivo, já que permitem dar vazão às fantasias e até inventar jeitos diferentes de fazer sexo.

13. Ter uma rapidinha com emoção

É aquela em que há o risco de serem pegos em flagrantes e, portanto, a urgência torna o momento mais quente e excitante. Exemplos? No banheiro da festa que você está dando em casa.

14. Gozar ao mesmo tempo

Embora seja, obviamente, o objetivo principal do sexo, o orgasmo não precisa ser uma preocupação constante nem se tornar uma obsessão —afinal de contas, é o caminho até ele que torna a transa mais interessante e gostosa. Porém, atingir o clímax juntos é uma experiência importante na vida de todo casal e "treinar" bastante para alcançá-la pode ser algo benéfico à relação. Dica: o sexo tântrico é uma boa tática.

15. Fingir serem outras pessoas

Interpretar personagens na cama, com figurino específico ou não para essa finalidade, faz com que homens e mulheres se relacionem de forma diferente. O caráter lúdico da experiência permite que os envolvidos se soltem mais, já que, pelo menos em teoria, são outras pessoas, e, portanto, tenham liberdade para sair da rotina e agir de formas inéditas.

16. Imitar a cena de um filme

Seja a sequência de um pornô ou uma passagem erótica de algum romance, se inspirar na ficção é um "sintoma" de que o casal sabe que para ampliar seu repertório sexual é preciso buscar várias fontes e alternativas. Mesmo que, na prática, a realidade não corresponda nem de longe à expectativa, a tentativa já é um modo de aumentar a intimidade e o vínculo entre os dois.

17. Incluir uma dose de fetiche

Algemas, vendas, chicotes, roupas de couro, cordas, sapatos de salto alto, coleiras... A lista de elementos considerados fetichistas é vasta e pode incluir uma pegada BDSM (sigla para Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), mas conduz o casal a vivenciar e alternar papéis.

18. Mapear as zonas erógenas um do outro

Com as mãos, a língua ou com o auxílio de sex toys, identificar e explorar os pontos de prazer um do outro é o ponto-chave para tirar o melhor proveito possível de preliminares e posições.

19. Quebrar um tabu

Cada pessoa sabe —ou pelo menos deveria saber— até onde pode e quer ir em se tratando de sexo. Isso não impede, entretanto, o surgimento de fantasias e vontades. Conversar sobre isso com o par pode levar o casal a, pelo menos, identificar se há algo nunca antes experimentado que poderiam e gostariam de fazer juntos.

FONTES: Fernanda Pauliv, consultora e palestrante de sensualidade, de Curitiba (PR); Juliana Baltazar, coach sexual, de São Paulo (SP), Rejane Sbrissa, psicóloga clínica de São Paulo (SP), e Tatiana Presser, psicóloga, sexóloga e autora do livro "Vem Transar Comigo" (Ed. Rocco)

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