Número de mães amamentando cresce nos EUA, mas elas ainda param cedo demais

As mulheres estão amamentando mais nos Estados Unidos, no entanto, elas ainda conseguem fazê-los por um período mais curto do que aquele recomendado pelos médicos.
A conclusão é do relatório sobre amamentação publicado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention), órgão do departamento de saúde do governo americano, publicado nesta terça (21).
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Dos bebês nascidos em 2015, ano de referência do estudo, 83,2% foram amamentados logo após o parto, 57,6% continuaram alimentados através do peito após seis meses e 35,9% ainda estavam contando com o leite materno aos 12 meses de vida. Estes últimos dois dados, aliás, são maiores do que aqueles observados entre os bebês nascidos em 2014.
"Apesar de haver a recomendação [da Academia Americana de Pediatria] para que os bebês sejam amamentados exclusivamente pelos seus primeiros seis meses, menos de 50% das crianças são exclusivamente alimentadas no peito por três meses e menos de 25% são exclusivamente amamentadas por seis meses", diz o relatório.
O CDC ainda apontou que, em 2018, apenas 49% dos empregadores do país oferecem uma locação à parte no local do trabalho para que mães possam fazer a ordenha de leite, uma das dificuldades que podem estar relacionadas aos baixos índices de amamentação por mais de três meses.
"Estes valores sugerem que as mães podem não estar encontrando o apoio necessário de equipes de saúde, membros da família e empregadores".
"Para alcançar seus objetivos na amamentação, mães precisam de continuidade em seus cuidados de saúde, que só serão atingidos por serviços e apoio consistente, colaborativo e de alta qualidade para elas", conclui o relatório.
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