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Na cadeira de rodas, mãe é a 1ª cadeirante negra do Theatro Municipal de SP

Filipe Souza Leão

Colaboração para Universa

13/05/2018 04h01

As propagandas nos lembram: está chegando o Dia das Mães.

Na TV, na Internet, nas lojas, nos shoppings, nos panfletos entregues na rua ou no metrô são mostradas as alegrias e as dificuldades de ser mãe, as lembranças com e dos filhos, a gratidão traduzida em presentes, cartinhas, vídeos e mensagens fofas.

Foi por isso que a história da Mona Rikumbi precisou ser contada, registrada e documentada. Esse vídeo você assiste acima! 

Mona fez faculdade de Nutrição, mas teve que abandonar. Montou um restaurante com amigas que precisou ser fechado, e acabou se encontrando na enfermagem. No meio de tudo isso, ela é mãe e cuidou sozinha do filho, hoje com 24 anos.

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Nunca abandonou a dança e o teatro, e assim se tornou a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no palco do Theatro Municipal de São Paulo.

O primeiro contato com Mona, nome recebido no Candomblé etnia Bantu, vem acompanhado de um convite de mãe: almoçar em sua casa na Cidade Ademar no domingo, quando ela recebe amigos para uma festa.

O documentário de Mona Rikumbi foi dirigido pelo fotógrafo e documentarista Lucca Messer em parceria com a produtora LateForCake.

Mona é festa, é luz, é movimento, apesar de se locomover em uma cadeira de rodas desde 2007, por conta do avanço da Neuromielite Óptica, descoberta quando ela tinha 30 anos.