Maria da Penha sobre a luta das mulheres: "Homens também são bem-vindos"
No mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, Maria da Penha, 73, relembra a agressão que sofreu e a deixou paraplégica. Após levar um tiro do marido, ela não aceitou a impunidade e o denunciou.
“A pressão que fizemos levou à elaboração da lei que coíbe o crime, prevê mecanismos de educação do agressor e prevenção”, diz Maria da Penha em entrevista à revista “Claudia” sobre a lei que leva seu nome.
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O agressor de Maria da Penha acabou sendo preso só 19 anos e seis meses após o crime, quando ONGs em apoio à vítima mobilizaram a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA).
“Nosso papel é exigir das entidades públicas que a lei seja colocada em prática. E convencer as entidades privadas a se juntarem a nós, orientando as funcionárias”, completa. Na época, além de acatar a denúncia por violência doméstica, a OEA ainda condenou o Brasil pela falta de justiça às mulheres na mesma situação. Para ela, a participação dos homens é muito importante. “Os homens também são bem-vindos; muitos já se engajaram”, afirma a ativista.
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