Cansou de sarrar com peso na consciência? Dance esses 14 funks sem machismo
No funk, assim como em qualquer estilo musical, muitas das letras são repletas de machismo e preconceito. Tem gente dizendo que o jeito é "sarrar" com uma mão no joelho e outra na consciência. Para curtir sem medo de propagar deias das quais discorda, tem muito funk empoderado por aí. Quer ver? Listamos 14 músicas feitas por mulheres e drag queens, cheias de poder feminino.
1. Vai Malandra - Anitta
Começando com polêmica. O último funk da Anitta deu o que falar: seria o clipe uma objetificação da mulher ou uma demonstração do poder feminino, com a cantora sendo 100% dona do seu corpo? Na dúvida, sabemos que Anitta é puro poder.
2. Que tiro foi esse? - Jojô Todynho
Jojô Todyinho é negra, gorda e completamente maravilhosa. Para quem não sabe, o hit do momento não é uma alusão à violência, mas uma brincadeira com uma gíria muito usada entre gays. "Que tiro foi esse?" é uma expressão usada para dizer o quanto alguém está arrasando. Mas Jojô, vamos lembrar da sororidade: na próxima, que tal esquecer essa ideia de inimigas, hein?
3. 100% feminista - MC Carol e Karol Conká
O título já diz tudo. A letra é puro poder, fala de violência doméstica e da força da mulher negra. É um hit para quebrar o silêncio e lembrar que até dançando dá para combater o machismo e a violência de gênero.
4. Sou Eu - Ludmilla
Com Ludmilla não tem essa de mulher se colocando para baixo. Essa música dá o recado de que a mulher livre e solteira pode, sim, curtir a noite, aproveitar e se sentir completamente maravilhosa.
5. Joga a Bunda - Aretuza Lovi, com Pablo Vittar e Gloria Groove
São três drags maravilhosas mandando ver no movimento dos quadris. Uma daquelas letras sem maldade, que ainda dá as dicas de como fazer o movimento.
6. Bixa Preta - Linn da Quebrada
Linn da Quebrada é uma MC trans periférica, que usa suas músicas para passar mensagens contra o preconceito e o machismo. Bixa Preta é uma de suas mais famosas. O ritmo é superdançante e a letra, um lembrete contra o racismo e homofobia.
7. Jhonga - Banda Vingadora
Já diz o ditado que muito ajuda quem não atrapalha. É a lógica dessa música da Banda Vingadora que "não tem letra, não, é só solo e refrão". Basicamente, sem dizer nada, não faz mal a ninguém e é chiclete que só.
8. Os Direitos São Iguais - Tati Quebra-Barraco
"Não tem essa de santinha de ficar dentro de casa, eu lavando e passando e você na cachorrada. Com a Tati quebra barraco o buraco é mais embaixo, se tu me fizer de boba, eu vou te fazer de otário". Não precisa dizer mais nada, né?
9. Tô Solteira de Novo - Valesca Popozuda
Valesca lembra nessa música que a mulher não precisa ser rainha de ninguém e que ser solteira pode ser uma delícia.
10. Se eu Mandar - Lexa
”Se eu falar 'para', tu para na hora". Uma música que diz isso, quando tantas outras fazem alusão ao estupro, já merece todos nossos aplausos, né?
11. Tá pra nascer homem que vai mandar em mim - Valesca Popozuda
Mais uma que o título diz tudo.
12. Mentalmente - Naiara Azevedo e Kevinho
Mais uma letra que não é nada demais. Mas em tempos em que tem hit sugerindo embebedar mulheres para transar, é bom lembrar que é melhor ficar sarrando mentalmente mesmo, se ela disser não.
13. Lalá - Karol Conka
Sem papas na língua, Carol mandou o recado com essa música: está na hora dos homens aprenderem a fazer sexo oral nas mulheres. Afinal, parece que ainda tem rapaz que "mal sabe a diferença de um clitóris para um ovário".
14. Meu Sexo - Larissa Luz
Um hino para a mulherada que está buscando encontrar o próprio prazer e descobrir o seu jeito de fazer sexo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.