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Seu par tem preguiça de transar? Veja se caiu nessa armadilha

Getty Images
Imagem: Getty Images

Gabriela Guimarães e Carolina Prado

Colaboração para o UOL

08/11/2017 04h00

Só transar em um determinado horário ou posição, pular preliminares, ignorar a existência do sexo oral… Para quem tem boa disposição para o sexo e topa tudo (ou quase tudo), ter que lidar com alguém preguiçoso na cama pode ser bem frustrante. Em algumas ocasiões, a falta de ânimo e de criatividade do par pode levar, rapidamente, ao fim do romance. Leia os depoimentos de heteros e gays que passaram por isso e descubra se não está caindo também nessa armadilha.

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“Eu tinha acabado a faculdade, estava voltando a ter vida social, frequentando baladas, shows etc. Numa dessas, conheci a Alice, 18 anos mais velha, enfermeira. O sexo ia bem mas, com o tempo, ela não atendia mais à minha satisfação sexual. A preguiça começou nas preliminares. Logo, não havia mais preliminares. Partíamos já para o fim e, na sequência, ela adormecia, me deixando com muito desejo. Creio que o fator idade, a vida cansativa da cidade grande e o próprio trabalho dela contribuíram para que nós duas não nos entendêssemos na cama. Com isso, o romance durou só nove meses.” Raquel, 33 anos

“Parceiro preguiçoso se encaixa na categoria egoísta também, né? Eu sou muito aberta para falar de sexo, muito sincera. Se não está bom e quero mais, sempre aviso, não tenho vergonha. Mas tem cara que acha que só porque ele já gozou, o nosso prazer acabou também. Eu fico muito brava e falo: ‘Você gozou, eu não. Então, vamos continuar aí, meu anjo’. Até porque, do mesmo jeito que ele tem o direito de gozar, eu também tenho. Acho que o problema não é nem ser preguiçoso, é que tem muito homem que acha que mulher não sente tesão. Então, quando ele goza, já dá tudo por acabado. Mas isso é o fim! Não tem relação que resista a um parceiro que não se importa com o prazer do outro.” Victoria, 45 anos

“Não tenho paciência nenhuma para gente preguiçosa no sexo. Meu ex-namorado só queria transar na cama. E comigo por cima. Acho que ele não gostava nem de se mexer, sei lá. E tinha que ser no lugar mais confortável possível, nem pensar em dar uma rapidinha na mesa da cozinha, por exemplo. Até do sofá ele reclamava! Acho que só uma vez transamos no chão e ele falou poucas e boas depois. Não é à toa que virou meu ex-namorado, né?” Bianca, 27 anos

“Eu e minha namorada nos damos muito bem na cama, mas eu gostaria que ela tivesse menos preguiça de transar de madrugada ou logo de manhãzinha. Até brinco com ela, dizendo que ela é ótima de cama: dorme que é uma beleza! Mas respeito o ritmo dela, claro. Porque para ser gostoso, os dois têm que ter disposição para o sexo.”  Anderson, 32 anos

“Não aguento gente que quer sempre fazer a mesma coisa na cama, do mesmo jeito, só porque sente prazer assim ou tem preguiça de inovar. Eu preciso de novos estímulos para transar várias vezes com uma pessoa só, senão vou enjoar: acessórios eróticos, fantasias, lugares inusitados. Se o outro não acompanha ou diz que é tudo besteira, corta o meu tesão na hora. Preciso viver plenamente a minha sexualidade e se não encontro alguém disposto a fazer o mesmo, caio fora.” Gustavo, 24 anos

“Eu sentia falta de atenção, de ser paparicada antes e durante o sexo e, principalmente, de sexo oral. Eu falava tudo isso para o meu ex-namorado, a gente teve diversas discussões sobre o assunto, mas nada adiantou. Cheguei a implorar por sexo oral e ele, por preguiça, não fez. Diversas vezes chorei por isso. O relacionamento não resistiu.” Luísa*, 23 anos

“Eu sinto muita falta de pegada, daquele interesse, daquele clima que faz a transa ser inesquecível e que, ao mesmo tempo, faz você se sentir a mulher mais especial do mundo. Mas isso não rola, de jeito nenhum, quando o parceiro está com preguiça. Sexo oral também não, o que faz falta. Se for vez ou outra, até passa. Agora, se começa a ficar frequente, aí o relacionamento todo sente.” Marcia*, 41 anos

“Tive uma ex que nunca me procurava na cama. Se eu provocasse, ela até aceitava e a gente se entendia bem, tínhamos uma vida sexual satisfatória, digamos assim. Mas foi me incomodando o fato de ela sempre deixar tudo na minha mão. Comecei a questionar se ela realmente sentia tesão por mim e aquilo mexeu com a minha autoestima. Quando perguntei o que estava rolando, ouvi que era cansaço, preguiça, essas coisas. Num primeiro momento, ela até se tocou e voltamos a transar mais, quase como na época do namoro. Mas continuou do mesmo jeito depois, voltou a ser uma vez na semana – e olhe lá! Não aguentei e dei o fora. Sexo tem que ser troca, desde o início até o fim.” Carlos, 31 anos