Estudo afirma que comer placenta é perigoso para a mãe e para o bebê
A polêmica não é nova. Bela Gil, Kim Kardashian e a atriz Fernanda Machado já declararam que comeram ou encapsularam para ingestão as placentas de seus filhos e muito se questionava sobre os reais benefícios disso. O que uma nova pesquisa questiona, porém, são os riscos desta prática.
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"Não coma a placenta do seu bebê", crava o Dr. Amos Grünebaum, professor de obstetrícia e ginecologia da Weill Cornell Medical College, em Nova York. Segundo o estudioso, a ingestão aumenta os riscos de infecções virais ou bacterianas do bebê em fase de amamentação e da mãe, fora as chances da ingestão de toxinas e hormônios acumulados na placenta durante a gestação.
A prática, chamada de "placentofagia", gera dúvidas em 1 a cada 60 pacientes do hospital da faculdade em que Grünebaum leciona.
Para o médico, que teve artigo publicado na American Journal of Obstetrics & Gynecology, o incentivo à essa prática têm aumentado, principalmente por interesses financeiros - de pessoas que se aproveitam da boa vontade das mães em proteger a saúde de seus bebês.
"As pessoas que falam para as mulheres se alimentarem das placentas ganham um bom dinheiro com isso", afirma. Segundo o estudo, apenas para encapsular a placenta os preços variam entre US$ 200 (cerca de R$ 633) e US$ 400 (cerca de R$ 1267).
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