Com look sustentável, Gisele Bündchen recebe prêmio por luta ambiental

Entre as bandeiras levantadas por Gisele Bündchen para transformar o mundo em um lugar melhor está sua luta pelo meio ambiente. Não à toa, ela foi homenageada, neste domingo (24), em Milão, com o prêmio Eco Laureate do Green Carpet Fashion Awards, no Teatro alla Scala, por usar de sua própria influência para advogar pelas questões ambientais.
Para a ocasião, ela usou um vestido longo exclusivo assinado pela estilista Stella McCartney -- filha do ex-Beatle --, cujo trabalho de criação e produção segue uma linha sustentável. No Instagram, a top agradeceu a colega pela peça: “Obrigada pelo meu vestido lindo e sustentável, feito a partir de viscose de origem sustentável das florestas certificadas da Suécia.”
Em seu discurso de agradecimento pelo prêmio, Gisele contou quando começou seu interesse pelo assunto e ainda pediu que a indústria da moda use mais o seu potencial para derrubar as barreiras que ainda causam problemas ambientais e sociais.
"Eu tinha só 14 anos quando comecei a trabalhar e sei que a moda pode ser sustentável", declarou. “Precisamos repensar a maneira como vivemos, produzimos e consumimos. Mudar nossos hábitos. Precisamos nos unir para encontrar respostas verdadeiras. Precisamos convocar empresas e pessoas a pensarem fora da caixa para que comecem a inovar e encontrem o caminho de soluções mais sustentáveis. A indústria da moda tem o poder e o potencial de liderar esse movimento, focada em desafios ambientais, sociais e éticos. Nossa existência depende da saúde do planeta. Quando cuidamos da Terra, cuidamos de nós.”
Em 2009, a top foi eleita Embaixadora da Boa-Vontade da ONU para o Meio Ambiente e, desde então, atua com mais propriedade. No último dia 19, ela esteve presente no lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente assinado em Nova York. Já na abertura do Rock In Rio, a modelo foi convidada a discursar em prol da Amazônia.
Recentemente, ela chegou a usar as redes sociais para mandar recados ao presidente Michel Temer. Gisele se posicionou contrária ao decreto que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), uma área de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá, e libera a mineração próxima a tribos e área ecológica. A prática estava proibida desde 1984 na região. “É nosso dever protegê-la”, declarou.
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