Mulheres são menos exigentes em relação à instrução do cônjuge, diz estudo

As mulheres se importam menos com o nível de escolaridade do parceiro do que os homens, de acordo com um levantamento da consultoria IDados baseado nos números da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), recolhidos pelo IBGE em sua pesquisa mais recente — referente ao ano de 2015. 

O relatório finalizado na última semana de agosto considera dois tipos de cenários: aqueles em que a pessoa de referência da casa (ou seja, o chefe da família) é um homem e aqueles em que é uma mulher. 

No primeiro caso, 55,65% dos homens que têm ensino superior completo ou mais (ou seja, algum tipo de pós-graduação) se casaram com uma pessoa de escolaridade semelhante. 34,05% deles se casaram com uma pessoa com ensino médio completo e 5,17% com alguém que tenha apenas o ensino fundamental completo. Já 3,29% se casam com uma pessoa com o fundamental incompleto e apenas 1,79% se casam com uma pessoa com menos de 4 anos de escolaridade.

Quando a mulher é a referência da casa, o estudo encontrou uma realidade um pouco diferente: 40,86% delas disseram "sim" a alguém de escolaridade semelhante (ensino superior completo ou mais), 36,21% subiram ao altar com alguém que tem apenas o médio completo e 8,34% com quem tem só o fundamental. 9,25% das mulheres se uniram a uma pessoa com o fundamental incompleto e, por fim, 5,23% com uma pessoa com menos de 4 anos de estudos.