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9 medos que todo mundo deveria superar para ser mais feliz no sexo

Sem encanação, o sexo pode ser mais prazeroso  - Getty Images
Sem encanação, o sexo pode ser mais prazeroso Imagem: Getty Images

Heloísa Noronha

Colaboração com o UOL

22/08/2017 04h00

Em vez de prazer, o sexo pode se tornar uma fonte horrenda de tortura se você se deixar levar por receios e pensamentos negativos. Listamos algumas encanações --inúteis, quase sempre-- para você deixar de lado e viver transas mais gostosas e sem encanações.

1º medo: não satisfazer o par.

Evite se encher de muitas expectativas e encare o que vai rolar com mais naturalidade. Para os homens, o pavor de brochar e não conseguir satisfazer a mulher só eleva a pressão, e as chances disso acontecer aumentam. Quando estamos fazendo sexo com alguém, é claro que queremos satisfazer aquela pessoa. Mas essa busca não pode ser exagerada, afinal, você também deve curtir. Então ter medo de que o outro não saia satisfeito e passar a noite tentando exibir a melhor performance possível só fará a noite ser péssima. A dica é se jogar. Sexo bom é sexo que se encaixa e isso só vai acontecer se os dois se libertarem.

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2º medo: não gozar, e o par também não.

Ainda existe uma cultura muito forte de que o sexo só é bom quando os dois têm orgasmo. Entretanto, existe muuuito mais antes disso. Gozar é uma consequência do sexo e o medo disso não acontecer, ou a necessidade de fazer isso acontecer, só leva o casal a não aproveitar o caminho até lá. Tentar pode ser muito divertido, sabia? Relaxe!

3º medo: mostrar o corpo

A vergonha do próprio corpo é um medo recorrente em homens, também, mas com maior incidência entre as mulheres. E não só na primeira vez em que vão transar, não. Muita gente não se sente à vontade porque engorda, emagrece, passa por alguma cirurgia, um monte de coisas... Na hora H, porém, o outro nem está analisando (ou ligando) para nada disso. Os toques, o contato com a pele, os sussurros, as carícias... Tudo isso realmente importa mais.

4º medo: o que rola depois

Espontaneidade e serenidade são as palavras-chave. O depois pode ser preenchido ou não. Se não houver troca e empatia, não acontecerá. Se houver, nada como uma boa conversa ou iniciar tudo de novo.

5º medo: não saber o que excita

Bom, há duas formas de lidar com isso: a primeira é prestando atenção nas reações da pessoa, nos gemidos, na maneira como mexe as pernas ou acaricia você... A linguagem corporal envia pistas muito importantes; se o par não estiver curtindo algo, você vai sacar só de ver a expressão ou o jeito incomodado de a pessoa se revirar. A segunda, obviamente, é perguntando. Não precisa fazer um questionário, mas frases como: "Gosta, assim ou mais forte?" ou "Quer que continue?".

6º medo: propor coisas novas

Os motivos podem ser vários... Por parte da mulher, preocupação em não ferir o orgulho masculino ao sugerir brincarem com um vibrador. Já o homem pode se inibir por achar que, se inventar algo, a parceira vai repreendê-lo, e as coisas esfriarão. Esse dilema pode ser solucionado se o casal optar por conversar sobre a possibilidade de experimentar novidades LONGE da cama, em vez de abordar isso bem na hora de transar, e resolverem, juntos, o que topam ou não.

7º medo: se expressar

Uma educação muito rígida, timidez, inexperiência ou experiências malsucedidas no passado podem inibir as pessoas, tornando-as mais fechadas e incapazes de se comunicarem de maneira natural na cama. Some-se a esse quadro o receio do julgamento e o que se tem é uma vida sexual incompleta e infeliz. Há, também, quem evite gritar ou gemer muito alto. Em vez de se concentrar no que o par pode ou não achar, invista na libertação e fale o que deseja, nem que seja para começar aos poucos e em um volume baixo.

8º medo: pagar algum mico

Cair da cama, dar uma cotovelada na cara do par, se atrapalhar ao tentar uma posição, soltar um pum na hora H, transpirar excessivamente, entre outras, são situações que podem acontecer durante uma transa. E daí? Somos seres humanos, e com certas necessidades e características fisiológicas que todo mundo tem. Cometeu uma gafe? Encare com leveza e humor, dê risada e siga em frente.

9º medo: ganhar o rótulo de "ruim de cama"

Por mais que você se esforce, isso não depende só de você, certo? Tem também a ver com a percepção, a bagagem e até a boa vontade da outra pessoa. E os dois são responsáveis pelo sucesso (ou não) da relação. Portanto, domine a ansiedade. E se for alvo do rótulo, lembre-se de que se ele foi dado por uma só pessoa, a fila anda. Se mais de uma criticou sua performance, não se deixe abalar, filtre o que ouviu e busque melhorar, se é que você acha que precisa.

FONTES: Breno Rosostolato, psicólogo e educador sexual, de São Paulo (SP); Cátia Damasceno, especialista em sexualidade do site Mulheres Bem Resolvidas; Priscila Junqueira, psicóloga especialista em Sexologia pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), e Tatiana Presser, psicóloga, sexóloga e autora do livro “Vem Transar Comigo” (Ed. Rocco)