Cientistas negras são as que se sentem mais ameaçadas na área, diz estudo

Trabalhar com ciência já é difícil para mulheres, mas é ainda mais árduo para as negras. De acordo com uma pesquisa do Journal of Geophysical Research: Planets, elas relatam mais casos de racismo e sexismo que qualquer outro gênero ou grupo racial nas áreas de astronomia e ciências planetárias.
Num universo de 450 professores, estudantes, doutorandos e administradores, 40% das mulheres negras afirmaram se sentir inseguras na área por conta da cor da pele, contra 28% das brancas. Cerca de 13% dos entrevistados relatou ter deixado de ir a uma aula, reunião, pesquisa de campo ou qualquer outro evento profissional pela mesma razão.
88% dos entrevistados reportaram ter ouvido frases que poderiam ser interpretadas como racistas, sexistas ou agressivas às suas habilidades físicas e mentais. 39% dizem ter sofrido agressões verbais e 9%, físicas.
“40% das mulheres negras dizerem que se sentem inseguras no local de trabalho é provavelmente umas das provas mais fortes de que algo está terrivelmente errado”, disse Kathryn Clancy, antropóloga da Universidade de Illinois e uma das autoras do estudo.
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