Interação com caracol 'trata' déficit de atenção em crianças e jovens

Uma experiência feita com escargot em escolas públicas e privadas de Pirassununga, no interior de São Paulo, mostrou que o molusco pode melhorar problemas de aprendizado escolar em crianças e adolescentes. As informações são da Agência USP (Universidade de São Paulo) de Notícias.
Ao observarem o comportamento do animal, pesquisadores da USP conseguiram trabalhar questões éticas e de convivência entre alunos, como aceitação da diversidade e respeito a todas as formas de vida.
O molusco foi escolhido por ser mais fácil para transportar e não oferecer risco às crianças. As atividades em sala de aula duravam, em média, 40 minutos e foram aplicadas pelo período de um ano a cada 15 dias.
"A observação e o toque nos animais estimulam o relaxamento e a concentração", afirmou Maria de Fátima Martins, coordenadora do projeto desenvolvido pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Extensão em Zooterapia do Bem-Estar Animal e Helicicultura, da FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária) da USP, campus de Pirassununga.
De acordo com o estudo, a convivência com o escargot proporciona o contato com ritmos mais calmos, a exemplo dos movimentos que os caracóis executam ao sair de suas carapaças. “Esse tipo de interação ensina o aluno a construir seu conhecimento alicerçado no respeito às diversas formas vivas”, explicou Maria de Fátima.
O experimento faz parte do projeto "Educando Através dos Animais: o Papel da Zooterapia no Cotidiano de Escolares", que vigora desde 2002. A iniciativa já atendeu cerca de 1.500 alunos e utiliza bichos para tratar crianças e jovens de seis a 16 anos com dificuldades relacionadas ao aprendizado.
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